Candidata à Prefeitura de São Miguel dos Milagres depõe na PF

A assessoria de comunicação do Departamento Regional de Polícia Federal em Alagoas confirmou que a candidata derrotada à Prefeitura de São Miguel dos Milagres, Camila Farias, já está depondo ao delegado Janderlyer Gomes.

No começo da manhã foi divulgada a informação de que o advogado de Camila Farias teria solicitado o adiamento do depoimento para amanhã, mas a candidata derrotada teria se apresentado acompanhada dos advogados Fábio Ferrário e José Fragoso, que também representam seu pai, Rogério Farias – reeleito em Porto de Pedras, que está preso na carceragem da Polícia Federal.

De acordo com informações da PF, documentos apreendidos durante a Operação Voto Nulo evidenciariam que houve crime eleitoral também em São Miguel dos Milagres, município onde Camila Farias foi derrotada.

Desencadeada no dia 15 de outubro, a operação Voto Nulo cumpriu mandados de busca e apreensão nos municípios de Maceió, Porto de Pedras e Barra de Santo Antônio. Na ocasião, foram presos e levados para a carceragem da Polícia Federal, Oséas Mendes de Lima Junior, Oséas Mendes de Lima, Thiago Fonseca Soares, Alisson Delfino Silva, Rogério Farias, José Wanderley Calado, além do juiz Rivoldo Sarmento, que foi levado para a Academia da Polícia Militar, no bairro do Trapiche.

No domingo, 19, a prisão temporária dos acusados foi prorrogada por mais cinco dias, por determinação da juíza Ana Florinda.

Rivoldo Sarmento

Em sessão secreta realizada pelo Pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL), nesta terça-feira, 21, os juízes referendaram por mais cinco dias a prisão temporária do juiz Rivoldo Sarmento. Além de permanecer preso, o magistrado foi afastado das suas funções eleitorais e deve responder a Processo Administrativo Disciplinar.

Depoimento

O delegado Janderlyer Gomes informou que após o depoimento Camila Farias não foi indiciada, mas que a polícia federal irá dar prosseguimento às investigações, uma vez que foi encontrado na casa da candidata uma agenda, que conteria uma suposta lista de eleitores, configurando crime eleitoral. A candidata derrotada também é acusada de distribuir próteses e óculos para eleitores.

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