Estudante é agredida dentro do Cepa

Sionelly Leite/Alagoas24horasMaria do Carmo exigiu a apuração da agressão contra a sua neta

Maria do Carmo exigiu a apuração da agressão contra a sua neta

Uma aluna da Escola Maria José Loureiro, de apenas 14 anos, foi agredida na manhã desta quinta-feira, 23, quando deixava a escola, após ser orientada a trazer os pais para discutir problemas disciplinares. A adolescente, que foi socorrida pelos amigos, precisou ser atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e deve ser encaminhada para o minipronto-socorro da Chã da Jaqueira.

De acordo com informações prestadas pela vítima aos policiais do Batalhão Escolar, quando saía da escola a jovem foi abordada por um rapaz, de aproximadamente 18 anos, que disse conhecê-la e saber do que ela ‘andaria falando’. O agressor ainda afirmou que conhecia a vítima e seus três irmãos, que também estudam no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa).

A vítima recebeu vários golpes do rosto, costelas e rins e afirmou que o agressor ainda teria tentado molestá-la. O caso mobilizou a escola da rede estadual. Estudantes se aglomeram na porta e vários policiais do Batalhão Escolar foram designados para a ocorrência. Apesar de realizar buscas no complexo educacional, ninguém foi preso.

A agressão à adolescente se deu exatamente um dia após a menina se envolver em uma briga com uma colega de escola. As duas teriam se agredido no elevado do Cepa, na saída do horário escolar. Na manhã de hoje, os pais da outra adolescente – que tem a mesma idade – estiveram na escola para cobrar a adoção de medidas pelo diretor, o professor José Matias Sarmento, que determinou que a menina agredida hoje fosse em casa chamar os responsáveis.

Em contato com a reportagem do Alagoas24horas, o professor Matias disse que o incidente registrado hoje não tem relação com a escola e que as duas alunas envolvidas na discussão de ontem têm bom comportamento e rendimento escolar e que o episódio está sendo tratado como ‘richa entre amigas’.

A opinião de Matias, no entanto, não é compartilhada pela avó da vítima, Maria do Carmo da Silveira. Segundo ela, a discussão de ontem estaria ligada à agressão de hoje, uma vez que sua neta não teve problemas anteriores na escola. Maria do Carmo disse que voltou à escola para solicitar a apuração do caso.

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