Caso Soprobem: ‘Ação liquidaria a entidade’

O procurador do Trabalho Rafael Gazzanéo declarou, hoje (30), durante reunião com a comissão de funcionários do Serviço de Promoção de Bem-Estar Comunitário (Soprobem), que só irá ingressar com ação na Justiça para garantir os direitos dos cerca de 70 empregados, caso o governador Teotônio Vilela Filho não encontre uma solução para a instituição.

“A ação será em último caso, porque isso liquidaria o Soprobem. A dívida da entidade chega a quase 800 mil reais e seu patrimônio corresponde a apenas 20% desse total. Por isso, estamos aguardando uma posição do governador. Mas, se for necessário, ajuizaremos a ação e responsabilizaremos o Soprobem, a ex-diretoria, que respondeu pela entidade até agosto deste ano, e o deputado estadual Jota Cavalcante, responsável pela indicação da ex-diretoria”, afirmou o procurador.

Para Gazzanéo, a situação piorou após a recusa da esposa do vice-governador do Estado, Simone Caju Wanderley, de assumir a presidência da entidade, com indicação do próprio governador. “A situação dos funcionários do Soprobem é difícil porque desde abril deste ano eles não recebem salário, sem contar o débito de cinco meses em atraso de exercícios anteriores. Ao todo, os cerca de 70 funcionários estão com 11 meses de salários atrasados”.

Na próxima terça-feira (4), haverá nova reunião com a comissão de funcionários do Soprobem, às 10h, na sede da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) da 19ª Região.

Fonte: Assessoria PRT

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