WASHINGTON – Depois de ter a segurança pessoal reforçada com agentes do serviço secreto americano, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, terá à sua disposição um supercarro contra atentados. O carro, uma limusine de seis metros de comprimento, é de fabricação da montadora General Motors, que está dando os toques finais. O carro será à prova de fuzil, granada e até de lança-chamas.
Uma foto não-autorizada, tirada enquanto a limusine estava sendo testada, aponta que o carro do próximo presidente dos Estados Unidos será baseado num utilitário da Cadillac, segundo reportagem do jornal americano ‘The New York Times’.
O carro irá substituir o atual Cadillac do presidente George W. Bush, usado desde 2005. Segundo o ‘NYT’, a limusine terá teto levantado e as colunas do pára-brisa mais largas, heranças das limusines presidenciais com blindagens pesadas.
Os vidros transparentes são suficientes para deter tiros de revólver Magnum calibre 44 e até de lança-chamas e a blindagem mescla componentes de aço, alumínio, titânio e cerâmica.
A GM constrói ainda outras duas ou três limusines iguais, para cumprir o esquema de segurança presidencial no qual o comboio conta sempre com vários carros idênticos para evitar atentados.
Depois de Obama, aponta ainda o jornal, as limusines devem ser destruídas ou usadas para treinamento do serviço secreto.
Alvo de grupos radicais que ameaçam assassiná-lo, a segurança de Obama tem sido a principal preocupação dos americanos. Desde que foi eleito, a rotina de Obama e de sua família foi totalmente mudadada.
Democratas disputam cargos
Depois das eleições, os democratas agora lutam entre si por cargos no governo Barack Obama. Os democrtas estão ansiosos por voltar à Casa Branca, após oito anos de presidência republicana nos Estados Unidos. “Para cada cargo de alto escalão, há provavelmente umas dez pessoas qualificadas e é difícil ser a pessoa a dizer as outras nove que eles não são a escolha prioritária”, disse o ex-secretário de imprensa do governo do democrata Bill Clinton, Joe Lockhart, à rede de televisão CNN. O senador John Kerry — que perdeu a disputa presidencial contra George W. Bush em 2004 — está interessado em ser secretário de Estado e tem a seu favor o fato de ter endossado Obama ainda durante as primárias democratas contra Hillary Clinton.
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