Fátima Canuto foi eleita para o próximo biênio 2009/2010
A economista e advogada alagoana Fátima Canuto foi eleita a nova presidente nacional da Rede Feminina de Combate ao Câncer para a gestão 2009/2010. O pleito aconteceu em Fortaleza (CE), reunindo as presidentes dos 22 Estados onde há a presença da Rede.
"É uma grande responsabilidade presidir uma instituição como a Rede Feminina de Combate ao Câncer, uma das maiores instituições nacionais em número de voluntários, mas sei da responsabilidade e amor com os quais nossos voluntários cuidam dos pacientes. Espero poder contribuir com este trabalho e responder positivamente à responsabilidade que me foi confiada", afirma Fátima Canuto, que após oito anos como voluntária agora preside nacionalmente a instituição.
A presidente lembra que a missão da Rede Feminina é dar assistência aos pacientes acometidos pelo câncer, tanto durante quanto após o tratamento. "O tratamento é muito agressivo e os pacientes ficam muito fragilizados, tanto física quanto psicologicamente. Nossos voluntários levam alento, carinho, contribuindo para o resgate da qualidade de vida, Cidadania e dignidade", explica.
Já que a presidente é alagoana, a sede da instituição, que é itinerante, foi transferida para Alagoas por dois anos e vai funcionar na sede de Maceió, na Rua Zacarias Azevedo, 463, Centro.
Neste primeiro momento, Fátima Canuto pretende mobilizar os voluntários, promovendo ações paralelas em todos os 22 Estados. "Além do trabalho que já é desenvolvido em cada unidade, vamos eleger dias para ações simultâneas em todo o país. Ações como esta incentivam e promovem o voluntariado, além de tornar a instituição mais forte", ressalta.
A Rede em Alagoas
Fundada em 14 de março de 1973, desativada em 1984 e reativada em 2001, a Rede Feminina de Combate ao Câncer em Alagoas conta com cerca de 150 voluntárias que, incansavelmente, trabalham para o bem-estar de pessoas carentes, acometidas de câncer, em tratamento na Santa Casa de Misericórdia de Maceió.
Os ‘anjos de rosa’, como são conhecidas por usarem indumentária cor-de-rosa, levam orientação espiritual, terapia ocupacional, lanches, fraldas descartáveis, kits de higiene, remédios e o que é mais importante, atenção e carinhos aos já fragilizados pacientes que são submetidos à radioterapia e quimioterapia.
Os pacientes carentes vindos do interior para tratamento na capital encontram abrigo e cuidado na Casa de Apoio mantida pela Rede Feminina.
Mas o corpo de voluntários não se restringe apenas ao atendimento aos doentes. A Rede Feminina promove um trabalho de Educação Preventiva, promovendo palestras em escolas, empresas, igrejas e comunidades.
A instituição não conta com apoio dos governos municipal, estadual e federal e suas ações são mantidas através de doações. Todo o dinheiro arrecadado e material é revertido para a Casa de Apoio e para os cuidados com os pacientes.
