Gilvan se defendeu da acusação de que acobertou ex-cabo Everaldo
O deputado Gilvan Barros (PMN) falou hoje (2), pela primeira vez, sobre a informação veiculada há aproximadamente duas semanas, de que ele teria protegido o ex-cabo Everaldo Gomes, pai da garota Eloá, morta após ser mantida em cárcere privado por mais de cem horas no interior de São Paulo. Em pronunciamento durante sessão ordinária da Assembléia Legislativa, Barros voltou a frisar que foi vítima de uma armação e criticou duramente o delegado da cidade de Divinópolis (TO), que fez a acusação.
Quando a acusação veio à tona, o parlamentar estava em viagem. Através de sua assessoria, apenas divulgou uma carta aberta. “Reafirmo que não conheço o cabo Everaldo e se o conhecesse, não o protegeria. Em relação ao Lula Soares [ex-prefeito de Novo Lino e que a polícia de Tocantins também acusa de ter se escondido numa propriedade do deputado] o conheci há uns 20 anos e nunca mais o vi”, garantiu Gilvan.
De acordo com o deputado, o delegado que lhe fez a acusação se baseou apenas em uma matéria jornalística publicada na internet. “É lamentável que maus policiais, como esse delegado, se aproveitem da força pública, para invadir propriedades de pessoas de bem. Se fazem isso com uma pessoa conhecida, o que fazem essas autoridades, entre aspas, com os cidadãos humildes?”, questionou Gilvan Barros. Depois do seu pronunciamento, Gilvan Barros recebeu o apoio do presidente da Assembléia, deputado Fernando Toledo (PSDB) e do deputado Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT).
