O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Maceió do mês de novembro apresentou uma variação de 0,50%. A pesquisa, desenvolvida pela Superintendência de Gestão da Informação (Supegi) da Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan), apontou altas significativas nos grupos Habitação (1,73%), Alimentação (0,34%), Educação (0,85%) e Vestuário (0,35%).
Dentro do grupo Habitação as despesas que mais pesaram para a variação positiva foram Aluguel (5,66%), Artigos de Limpeza (1,23%) e Cama, Mesa e Banho (1,16%). O aumento do subgrupo Aluguel se deve aos ajustes nos contratos imobiliários.
A Alimentação teve seu aumento impulsionado pelos seguintes produtos: Vísceras e Outros (3,94%), Tubérculos e Outros (1,34%), Carnes (1,07%), Verduras (0,53%), Cereais (1,76%) e Frutas (0,67%).
Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, o encarecimento nos preços dos alimentos deve-se ao aumento do poder de compra, problemas climáticos nas safras de diversas culturas, ampliação das exportações e à alta dos preços no mercado internacional. “No caso da carne, a elevação do preço é ocasionada pela pressão da demanda em cima da oferta, ou seja, o abate do bovino sofreu retração e tornou-se insuficiente para suprir o consumo”, explica.
Os custos com educação também sofreram fortes elevações no mês passado, saltou de 0,44% para 0,85%. Segundo Sinésio, a alta foi pressionada pelas despesas com condução escolar (2,19%) e mensalidades (0,83%).
Os grupos que apresentaram queda nos preços foram Fumo e Bebidas (-2,82%), Artigos Diversos (-0,26%), Despesas Pessoais (-0,18%), Transporte (-0,22) e Saúde (-0,03).
A Cesta Básica custou, este mês, R$ 189,20 apresentando aumento de 0,69% em relação ao mês passado. Agora ela representa 45,59% do salário mínimo do alagoano. Os itens que mais contribuíram para esta alta foram o tomate (10,46%), o leite (0,87%), o feijão (0,55%) e o arroz (0,45%).
