Desobstrução de Avenida pode gerar conflito no Tabuleiro

Vanessa Alencar/Alagoas24horasBarraca que comercializa alumínios também está em área irregular

Barraca que comercializa alumínios também está em área irregular

A notícia de que os feirantes da Avenida Maceió, no Tabuleiro, terão que desocupar a via pública, onde atualmente comercializam produtos, causou inquietação e pode terminar em tumulto, caso não haja acordo com a Prefeitura de Maceió.

A Superintendência de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) informou à imprensa que o trabalho de desobstrução de passeios e vias públicas da Avenida Maceió, Rua do Arame e adjacências, onde funciona a Feirinha do Tabuleiro, cumpre mandado de Segurança expedido pelo juiz Dr. Antonio Emanuel Dória Ferreira.

O objetivo, segundo informou o diretor de Fiscalização e Posturas da SMCCU, Galvaci de Assis, é liberar o acesso dos transeuntes que passem pela área citada, que é considerado complicado, sobretudo, nos finais de semana quando aumenta o movimento na Feira.

Surpresa

O presidente da Associação dos Feirantes do Tabuleiro, Milson Sabino, recebeu a notícia do prazo para a desocupação com surpresa. Segundo ele, os comerciantes ainda não foram informados da decisão judicial e teme que a retirada dos feirantes possa causar prejuízos a todos.

“A decisão vai criar um clima ruim para todos. Os clientes podem ficar amedrontados com possíveis conflitos entre a prefeitura e os feirantes e deixar de freqüentar o local. Desta forma, quem perde somos nós, principalmente porque a decisão aconteceu em um momento impróprio, de festas de final de ano, quando precisamos faturar para garantir a ceia”, disse o presidente.

Milson disse ainda que são poucos os comerciantes que estão fora do local destinado ao comércio de produtos e afirmou que há espaços suficientes para comportá-los. “Nós vamos solicitar da superintendência responsável a prorrogação do prazo de desocupação para janeiro, porque agora durante as festas de fim de ano é inviável”, informou.

Para Edvaldo José da Silva, que comercializa utensílios domésticos e está em local irregular, a decisão judicial deve ser cumprida, porém de forma organizada. “Estou disposto a sair, mas quero um prazo maior e melhores condições de estrutura nessa feira”, ressaltou.

Galvaci de Assis informou que os comerciantes serão comunicados da decisão judicial e que terão um prazo de cinco dias para desocupar os espaços públicos.

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