Funcionários públicos ameaçam parar o Estado

Em reação às medidas anunciadas pelo governador Teotônio Viela Filho (PSDB), em entrevista coletiva realizada na última sexta-feira, servidores da Educação e das polícias Civil e Militar estão reunidos na manhã de hoje para decidir qual o posicionamento das categorias.

Alegando falta de recursos para o custeio da máquina administrativa e uma dívida de R$ 400 milhões, incluindo a folha de dezembro, o governo do Estado suspendeu todos os pagamentos de restos a pagar pelo prazo de 180 dias. O governador Téo Vilela disse, ainda, que vai auditar cada processo e renegociar seus valores.

Vilela afirmou, na coletiva, que o atraso no pagamento do funcionalismo este mês se deu devido à "arrumação da casa", mas garantiu que o calendário voltará a ser pago em dia a partir de fevereiro. Disse, ainda, que a suspensão dos reajustes salariais foi uma decisão necessária por conta da situação financeira do Estado.

Segundo informações da Secretaria de Planejamento, a nova folha do funcionalismo, já com os cortes, terminou de ser rodada ontem e deverá ser encaminhada para a Caixa Econômica Federal na manhã de hoje, mantendo-se o calendário para amanhã, para quem recebe até R$ 2mil, e a conclusão do calendário está previsto para o dia 22, incluindo o resíduo do 13º.

O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) acusou o governo do estado de despreparo, afirmando que no ano passado a categoria não teve reajuste e sim uma equiparação salarial.

Quanto aos policiais militares, segundo informações não oficiais, existe a possibilidade de aquartelamento da categoria.

Ainda hoje, as entidades prometem realizar atos públicos contra as medidas do Governo do Estado e ameaçam “parar” o Estado, caso seus vencimento não sejam mantidos.

Fonte: Com Agência Alagoas

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos