Outra vez: Empresa de turismo dá calote em clientes

Alagoas24horasClientes esperam solução para ressarcimento do dinheiro

Clientes esperam solução para ressarcimento do dinheiro

A empresa M&E Viagens, a mesma envolvida no pacote turístico para um cruzeiro do transatlântico Grand Mistral, pela costa brasileira, no dia 2 de dezembro do ano passado, volta a se protagonista da fúria dos clientes que, desta vez não conseguiram decolar.

Pelo menos 130 passageiros, que garantem terem pago seus respectivos pacotes, inclusive a taxa de embarque, foram surpreendidos com o comunicado no final da noite de ontem, dando conta do cancelamento dos vôos.

Inconformado com a situação os clientes foram até a sede da empresa, que fica no Farol, em Maceió. Para surpresa de todos, a empresa não funcionou neste sábado e não havia ninguém para prestar esclarecimento às pessoas.

Segundo a estudante Irla Priscilla, 20, que veio com outras quatro pessoas de Arapiraca, Olho d’ das Flores e Major Izidoro, num pacote que incluía São Paulo e o mundo encantado de Beto Carreiro, a surpresa foi ainda maior. “Nossa viagem estava prevista para as 2h30 de hoje e eu só fui comunicada às 23h30. Pior foram uns amigos que nem foram comunicados e só souberam do cancelamento no aeroporto”, disse a estudante, acrescentando que sua viagem já havia sido cancelada por duas vezes – dias 10/01 e 15/01. “Isso é uma falta de respeito e essa empresa tem que pagar pelos crimes que cometeu”, acrescentou.

Presente de grego

Já a dona de casa Maria Araújo havia sido presenteada com a viagem, com passagem à Aparecida, em São Paulo e Beto Carreiro. “Era o presente dos meus sonhos e não tive como fazer minha promessa, nem conhecer o Beto Carreiro. Quero que essa empresa cumpra com o que foi acertado e pronto”, questionou.

No comunicado aos clientes a empresa informou que só procurassem a M&E Viagens na quarta-feira. “Eu mesma recebi o comunicado às 23h, onde dizia que, quem não quisesse mais viajar que procurasse a empresa para ressarcir o meu dinheiro. Cadê que não tem ninguém. Quero meu dinheiro de volta”, disse a aposentada Ana, que não revelou o sobrenome temendo represaria por parte da empresa.

A maioria dos pacotes, avaliados entre R$ 1.800 e R$ 2.500, incluía São Paulo, Beto Carreiro e Santiago do Chile.

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