Renan defende estreitamento de relações Brasil-Síria

Agência SenadoSenador recebeu ministro da Comunicação sírio

Senador recebeu ministro da Comunicação sírio

Ao receber, na manhã desta terça-feira (23), o ministro da Comunicação da Síria, Mohsen Bilal, representante do presidente Bachar Al-Assad, o presidente do Senado, Renan Calheiros, defendeu a consolidação de uma agenda positiva entre os dois países, para intensificar a amizade que une Brasil e Síria. Acompanhado do embaixador Ali Diab, o ministro defendeu a criação de uma televisão internacional que abranja os países em desenvolvimento do Hemisfério Sul.

A idéia consiste numa rede de televisão com estações situadas em cidades como Caracas (Venezuela), Brasília (Brasil) e Damasco (Síria) e com o poder de unir mais ainda esses povos e seus interesses econômicos. A intensificação das relações entre Brasil e Síria foi o tema prioritário do encontro. Mohsen Bilal lembrou que o povo sírio guarda ótima impressão da histórica visita realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva àquele país, em 2003. Lembrou também a cúpula América do Sul – Países Árabes, realizada em 2005, em Brasília.

Renan Calheiros, por sua vez, afirmou que as relações entre os dois países têm uma dimensão humana única, expressa na comunidade de mais de dois milhões de descendentes de sírios que hoje vivem no Brasil. Em sua opinião, é uma comunidade perfeitamente integrada, que contribuiu e continua a contribuir para a construção da identidade social e cultural brasileira. De acordo com Renan, os laços que ligam o Brasil à Síria e ao seu povo são antigos e profundos. Mas os frutos dessa parceria, entende ele, só serão significativos e duradouros se ancorarem-se em mais comércio e mais investimentos.

Os números do comércio entre esses dois países demonstram que há espaço para avançar. Em 2006, as exportações para a Síria cresceram 21% (US$ 201 milhões), sendo vendidos principalmente açúcar, café e veículos. As importações brasileiras, contudo, caíram 26% (US$ 41 milhões), sendo a nafta para a petroquímica o principal item da pauta. De acordo com o Itamaraty, o saldo favorável ao Brasil foi de US$ 160 milhões e o fluxo total de comércio ficou em US$ 242 milhões (5% de crescimento).

Agência Senado

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