Concursados bloqueiam trânsito no Centro

O trânsito é complicado no Centro, principalmente na rua Cincinato Pinto, próximo ao Palácio República dos Palmares. Os aprovados no concurso público para agente penitenciário de Alagoas, que realizaram manifestação, nesta manhã, voltaram a protestar. Depois de mais de sete horas aguardando um posicionamento do governo, resolveram bloquear novamente a rua que dá acesso ao Palácio, com direito a apitaço.

Os manifestantes estão cobrando a nomeação para preenchimento das 947 vagas restantes. Eles temem não poderem ser chamados baseado no artigo terceiro do decreto 3.555/2007 do Governo do Estado que diz estar vetada, no âmbito da administração pública, a prática de qualquer ato que importe no aumento da despesa com pessoal.

De acordo com um dos concursados, Vitor Gomes, a situação é mais grave do que se pensa. Muitos candidatos são de outros estados e foram enganados. “Nós viemos de outros estados para cá, providenciamos a documentação, moradia, conta bancária, e tivemos até que deixar nossos empregos, porque tínhamos que comprovar que não estávamos acumulando cargo e depois disso tudo não podemos ser passados para trás”, disse.

Vitor diz que os 94 candidatos aprovados que foram nomeados deverão ser empossados até o próximo dia 28, e o processo seguinte é a nomeação dos 345 restantes. Entretanto, eles acreditam que os 94 só foram nomeados para suprir a carência dos desistentes (candidatos que foram empossados na primeira turma dos aprovados).

Até o momento apenas 345 aprovados foram nomeados e 253 tomaram posse do cargo, devido ao registro de 94 desistências. Há dois meses, a então Secretaria de Ressocialização convocou mais 94 aprovados para entrega de documentação com a previsão de chamar um total de 450 pessoas para capacitação, mas as convocações foram suspensas ainda no governo de Luis Abílio.

No final da manhã de hoje estava prevista uma reunião entre os secretários André Vajas, Fernanda Vilela e Álvaro Machado para decidir de que forma proceder diante do caso deles, mas até agora eles não há resposta.

Vitor Gomes e outros candidatos contam que muitos dos colegas aprovados estão abrigados na casa de amigos e que muitos estão passando necessidade, devido a mudança de estado e a falta de emprego, já que aguardam desde novembro as decisões do Governo.

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