Renan defende democracia e votação de reformas política e tributária

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), em seu discurso na disputa para a Presidência, começou agradecendo a presença de todos e elogiando seu oponente, senador José Agripino (PFL-RN), por sua "educação e fidalguia, perfil combativo e aguerrido" e garantiu que quer o privilégio de tê-lo sempre como amigo. O parlamentar defendeu a democracia e um Congresso forte, autônomo e independente, e disse que nunca se deve confundir cordialidade com submissão em relação ao Executivo.

Destacou que todos os parlamentares são importantes, e que não existe "segunda fileira". Fez um balanço de matérias importantes aprovadas durante seu mandato, como o Ato Médico, o pacote de matérias para a segurança e a mudança na tramitação das medidas provisórias, cujo projeto foi enviado à Câmara. As MPs trancaram 71% das sessões entre 2004 e 2006, disse Renan. Ele lembrou que a Casa responde aos desejos da sociedade e eliminou regalias, como o fim do pagamento extra para as convocações extraordinárias.

Renan assumiu o compromisso de criar uma subcomissão que servirá de "dínamo" para aprovar a reforma tributária e afirmou ser necessária a conclusão da reforma política profunda, com fidelidade partidária, lista partidária mista e outros itens, alertando que "a instituição não pode responder pela fadiga da legislação", pois "quem morreu não foi a ética, quem apodreceu foi o sistema político".

Renan pediu a recondução ao cargo e afirmou: – Isso não é sonho, é uma missão, e como missão quero encará-la pelos próximos dois anos.

Agência Senado

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