O ouvidor-geral do Estado de Alagoas, Claudionor Araújo comento, na manhã de hoje, os sucessivos protestos que estão acontecendo nos primeiros meses da gestão de Teotonio Vilela Filho (PSDB). Araújo comentou que o governo está em diálogo transparente com os movimentos sem-terra e que a “isonomia salarial dos professores ainda é um compromisso”.
Quanto aos professores, Araújo acredita que viagem que o governador de Alagoas, Teotonio Vilela fez ontem a Brasília para conversar com o Ministro da Educação, Fernando Haddad. “O governador viajou junto com os representantes do Ministério Público de Alagoas, o que é um fato inédito, para sensibilizar o governo federal, em especial o ministro, sobre a situação de Alagoas”, destacou.
Araújo acredita que Vilela voltará a Alagoas com boas novas na bagagem e que o impasse com a Educação deve se resolver ainda amanhã. O ouvidor geral destacou que o governo de Alagoas conseguiu uma liminar que proíbe invasão de prédios públicos, sob pena de multa ou “sanções piores”.
“Estamos sempre em diálogo e a uma mobilização do governo no sentido de fazer valer as conquistas dos professores, que são justas. O governador assumiu o compromisso com a isonomia, mas foi surpreendido pelos cofres vazios e ainda uma dívida de R$ 400 milhões. Mas os diálogos acontecem com paz, não há violência. Os professores ocuparam a sede da secretaria de Educação, mas não foi quebrada sequer uma xícara”, colocou.
Quanto aos sem terra, Claudionor Araújo destacou que também há equipes do governo mobilizadas para que se encontre alternativas, pois “o governo é transparente e democrático”.
“Agora, há coisas que não se pode tolerar para não perder a autoridade do governo. Não podemos aprovar, nem aplaudir a depredação de prédios públicos e os atos de violência. O governo é contra a violência e por isto sempre optou pelo diálogo. Com harmonia e com diálogo sempre se chega a um entendimento. O governo entende as reivindicações dos sem terra e o chefe do Gabinete Civil Álvaro Machado já está trabalhando para organizar reuniões com estas lideranças”, concluiu o ouvidor.
