TRE pede perícia da PF em materiais de uso eleitoral queimados na Serraria

O corregedor-regional eleitoral Leonardo Resende, instaurou um procedimento administrativo para investigar se houve perda de dados e informações, nos materiais que foram queimados no bairro da Serraria.

O corregedor ainda pediu que a Polícia Federal faça a perícia nos materiais, que chegaram a ser fotografados e levados pela PF, mas não foram periciados antes porque o órgão só poderia periciar os mesmos com a solicitação do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL).

As informações foram publicadas no Diário oficial do Estado, desta terça-feira, onde o corregedor determina também a “juntada de cópias do auto de apresentação de materiais do TRE e dos termos de depoimento dos senhores Fábio Costa de Almeida Ferrário e Antônio Arnaldo Baltar Cansanção, colhidos pela PF” e a “juntada do termo de depoimento de Neilton Souza Silva Junior, chefe da sessão de manutenção das urnas eletrônicas, prestado ao corregedor-regional eleitoral”.

Materiais queimados

Disquetes amarelos, bobinas, documentos, chaves de urnas e outros materiais utilizados em processos eleitorais foram encontrados queimados, na última sexta-feira, no bairro da Serraria.

De acordo com testemunhas, o material chegou a ser recolhido por funcionários do TRE que, no final do mês passado, também queimaram caixas de urnas eletrônicas alegando a presença de cupins.

O chefe da sessão de urnas do TRE, Neilton Souza, disse que o material encontrado é resto do que foi queimado pelo Tribunal em janeiro e que não há perdas de dados ou registros importantes.

Crime

De acordo com o artigo o artigo 339, do Código Eleitoral, destruir, suprimir ou ocultar urna contendo votos ou documentos relativos à eleição é crime e a pena prevista é de dois a seis anos de reclusão.

Atualmente, quem responde por esse crime é o ex-prefeito de Ibateguara, José Walter Azevedo, o Zé Walter. O caso foi encaminhado para a Justiça eleitoral.

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