Rodoviários interditam a Avenida Moreira e Silva

Os trabalhadores rodoviários interditaram – neste momento – a Avenida Moreira e Silva, nas imediações da Praça Sergipe. Os trabalhadores cobram agilidade nas investigações que apuram a morte do secretário do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Alagoas (SINTTRO/AL), José Galvão, 39.

Galvão foi assassinato quando trabalhava em uma mercearia de sua propriedade, no Conjunto Village Campestre II, às 20h40. De acordo com o presidente do SINTTRO, Divanildo Ramos, três mil trabalhadores estão reunidos em torno do protesto. Com a paralisação, a cidade de Maceió se encontra sem ônibus.

O Centro de Gerenciamento de Crise da Polícia Militar já se encontra no local e tenta agendar uma reunião entre os sindicalistas e o secretário de Defesa Social, General Sá Rocha.

Galvão tinha 15 anos de serviços prestados a categoria e – de acordo com Givanildo Ramos – era um dos líderes sindicais. Ramos não sabe se há ligação entre a morte do companheiro e a função que exercia no sindicato. O SINTTRO cobra a apuração do crime e que se aponte os culpados.

De acordo com Givanildo Ramos este é o primeiro assassinato, mas o presidente do sindicato afirmou que são constantes as agressões e ameaças sofridas por trabalhadores rodoviários, por conta dos assaltos aos coletivos.

O líder Galvão foi executado com tiros de arma de fogo. Dois dos disparos atingiram a cabeça do sindicalista. Os familiares de Galvão descartam a hipótese de assalto, pois não foi levado nenhum objeto da vítima, nem foi roubado o dinheiro da mercearia. A Polícia Civil de Alagoas trabalha segue a linha de investigação da execução sumária. No entanto, ainda conforme familiares, Galvão não tinha inimizades.

A esposa de Galvão, Luciene André da Silva, definiu o marido como um líder atuante nas lutas da categoria e disse que Galvão sempre esteve na linha de frente de todas as discussões do sindicato.

Uma das últimas lutas encabeçadas pelo secretário do SINTTRO foi para que os cobradores não pagassem pelo dinheiro levado em assaltos e pela equiparação salarial de cobradores e motoristas.

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