Ladrões saqueiam escolas da rede pública estadual durante greve

A greve dos trabalhadores da Educação, que já dura 50 dias, tem causado muitos prejuízos ao Estado e à comunidade escolar. As escolas Tarcísio de Jesus (Virgem dos Pobres), Guedes Nogueira (Chã de Bebedouro), Nenoí Pinto (Clima Bom), Virgínio de Campos (Ponta da Terra), Emiliano Fonseca (Jacintinho), Benício Dantas (Poço), Fernandes Lima (Sítio São Jorge), o Parque da Lagoa (Bebedouro) e a 13ª Coordenadoria Regional de Educação (Cepa) foram alvo da ação de ladrões e vândalos durante esse período de paralisação dos servidores. Nove unidades foram arrombadas e, a cada dia, surgem novas notificações de casos semelhantes em outras localidades.

O problema tem ocorrido por as escolas estarem sem vigilância permanente. É que mesmo sem ter qualquer vinculação à tabela salarial do magistério, grande parte dos vigilantes lotados nas escolas, sobretudo as localizadas na capital, aderiu à greve dos professores.

Inquérito

Essa situação, segundo o gerente da Divisão de Serviços Gerais da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (DSG/SEE), José Carlos, pode resultar em inquérito administrativo para os vigilantes, que comprovadamente não estavam no posto de trabalho quando a escola foi alvo da ação dos ladrões. De acordo com José Carlos, todas essas escolas estão localizadas na periferia da capital e foram providenciados os chamados Boletins de Ocorrência (BO) nas delegacias, para que providências sejam tomadas pela polícia e, administrativamente, pela Secretaria.

José Carlos contou, ainda, que nas escolas onde havia alarmes, os mesmos foram cortados pelos arrombadores. “Como providência para evitar novos roubos, a secretaria continua implantando alarmes em outras escolas e fez um remanejamento de vigias para as áreas mais críticas”, assegurou.

Levantamento

O responsável pela DSG informou ainda que a divisão está realizando um levantamento do valor de tudo o que foi levado e deve divulgá-lo na próxima semana. “Só para se ter uma idéia, em um levantamento preliminar, constatamos que os ladrões levaram de uma escola oito CPUs, quatro monitores de computador, oito teclados, duas bombas d´água, lâmpadas, calhas, reatores e danificaram os ventiladores de teto”, disse José Carlos.

Fonte: Agência Alagoas

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