Profissionalização facilita reintegração de reeducandos

AssessoriaReeducandos exibem seus diplomas

Reeducandos exibem seus diplomas

Uma forma de acabar com a ociosidade e, ainda, reintegrar ao mercado de trabalho. É assim que os reeducandos do Sistema Prisional de Alagoas vêm a oportunidade de participar dos cursos profissionalizantes promovidos pela Superintendência de Administração Penitenciária enquanto estão privados da liberdade.

Nesta terça-feira (13), 140 reeducandos dos presídios de Maceió e Araipiraca receberam o certificado de conclusão do programa Reeducando a Arte, onde puderam desenvolver atividades em 15 áreas artesanais durante os dois anos de curso.

“A ociosidade me deixava triste, por isso comecei a participar do Artesanato. O trabalho nas oficinas é importante também porque eu estou aprendendo uma nova profissão que vou poder exercer quando sair da cadeia”, explicou Andréia Maria de Andrade, 23 anos, que está há quatro anos cumpre pena no Presídio Feminino Santa Luzia.

Os reeducando participantes do Programa de Artesanato desenvolvem trabalhos em madeira, parafina, flores artesanais, pintura em tecido, palitos estilizados, tenerife, ráfia, entre outros.

Para o superintendente de Administração Penitenciária, tenente-coronel Luiz Bugarin, os cursos profissionalizantes são uma excelente forma de ressocializar o interno, proporcionando-lhe outra profissão. “Além de ajudar a reduzir a ociosidade, o trabalho dos apenados permite que eles tenham uma nova profissão para exercerem ao terminar de cumprir a pena e têm ainda as penas reduzidas, onde a cada três dias trabalhados é reduzido um da pena”, disse.

“É muito difícil voltar para a sociedade quando cumpre pena, mas com os cursos fica mais fácil, pois a gente pode montar o próprio negócio e não precisar que uma empresa nos dê emprego. Podemos conquistar, por meio do trabalho, o respeito da sociedade novamente”, completou Andréia.

José Roberto, 26 anos, – que já cumpriu seis dos 30 anos de cadeia ao qual foi condenado – também foi um dos contemplados com o certificado de conclusão do curso. Segundo ele, está pronto para o ofício de artesão e ajudar a família.
“Foi muito bom aprender tudo o que aprendi no curso. Agora, quando sair do Presídio Baldomero Cavalcanti vou ter de onde tirar o pão de cada dia. Mas não pretendo parar por aqui, quero aprender mais e mais”, ressaltou José Roberto.

Fonte: Assessoria

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