Continua impasse para desocupação do INSS

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

De acordo com os representantes da União do Movimento da Moradia em Alagoas, os sem teto que ocuparam parte desativada do prédio do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) – localizado no Centro de Maceió – cobram ações do Governo do Estado de Alagoas, Governo Federal e Prefeitura Municipal de Maceió para o uso de áreas para programas de moradia social.

Conforme, o representante dos sem teto, Josefan Suplime, o Estado de Alagoas, Prefeitura de Maceió e União possuem áreas que podem ser liberadas para os sem teto.

“É uma questão social e precisa ser tratada como tal pelos governos. Nós estamos aqui desde ontem e vamos ficar até que haja diálogo. As tentativas de conversar como o Governo e com a Prefeitura de Maceió já estão sendo feitas e precisamos resolver esta situação”, destacou Suplime.

De acordo com a União do Movimento da Moradia, cerca de 400 famílias ocupam os seis andares desativados de parte do prédio do INSS. Ontem, Josefan Suplime participou de uma reunião em Brasília, com o Ministério das Cidades, mas não houve avanços, na discussão sobre os problemas das invasões no Brasil, incluindo a situação do INSS em Alagoas.

O objetivo é discutir áreas onde possam ser implantados programas de habitação, caso não haja uma proposta concreta para Alagoas, os manifestantes prometem dividir o prédio em apartamentos, para que as famílias possam morar.

Na manhã de hoje, já era possível ver algumas divisórias com lençóis e papelões. Os manifestantes ainda aumentaram o buraco feito na parede na ocasião da invasão (madrugada de quarta-feira) e tentam organizar a divisão dos espaços. Na tarde de hoje, as renegociações serão retomadas em Brasília. “Estamos esperando uma posição concreta do Governo Federal”, destacou Suplime.

A situação dos sem teto é preocupante porque a parte do prédio do INSS pode estar com a estrutura comprometida para comportar as 400 famílias. Há diversas rachaduras nas paredes.

Um outro coordenador do movimento, José Cláudio, cobra a construção de 300 casas populares, para então iniciar a desocupação. "Esse prédio está desocupado, e estamos com muitas famílias precisando. Logo, essa invasão se respalda nisso", justifica.

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