Escola de Governo levanta carências para oferecer treinamentos

A Escola de Governo Germano Lopes já começa a receber dos representantes de Recursos Humanos das secretaria e autarquias do estado, as propostas das
principais carências existentes em seus órgãos para que a unidade realize
projetos, cursos e treinamentos com os servidores. A diretora da entidade,
Célia Leite, comemora essa integração, e a possibilidade de ter uma sede
própria para a escola que ainda neste primeiro semestre deve ser instalada
no prédio do antigo fórum de Maceió, na Rua do Livramento no centro.

Em março, os representantes do setor de Recursos Humanos dos órgãos
estaduais participaram de um encontro onde a escola de governo pediu que
fosse apresentado a escola de governo os treinamentos necessários às
demandas existentes na realidade de cada um. Entre alguns os mais
solicitados são capacitação do servidor; no sentido de ensiná-lo como
funciona o regime jurídico em que se encontra inserido; cursos para recepção
e atendimento; liderança e gestão do serviço público; treinamentos para
motivação e auto estima e relacionamento interpessoal, e outros.

A escola foi criada pela lei 6.186 de 11 de agosto de 2000, e tem como
missão ser referência no estado na capacitação profissional dos servidores
do Poder Executivo. "Hoje estamos passando por uma fase de redimensionamento das estruturas física, funcional e operacional", complementa Célia Leite, que já tem no calendário de 2007 dez projetos prioritários para a escola; dez projetos de treinamento e desenvolvimento para os órgãos e sete programas específicos que tratam da logística da instituição.

Pós-Graduação

Nesses projetos prioritários para 2007 estão elencados o programa de pós
graduação em gestão pública e pós graduação em especificidades do serviço
público, através de convênio com a Funesa; preparação para a aposentadoria;
desburocratização e otimização de processos, e na área de informática,
projetos de treinamento básico e avançados correlacionados aos programa de
informatização dos órgãos.

Com objetivos direcionados a promover a valorização dos servidores como
agentes da qualidade dos serviços públicos; fomentar a prática das políticas
e diretrizes de desenvolvimento organizacional e de recursos humanos, além
de dotar a administração pública de talentos humanos capacitados na
prestação de serviços públicos com qualidade, a escola de governo trabalha
hoje com 22 pessoas das áreas administrativas, técnicas e humanas, e mantém
um quadro de pelo menos oitenta especialistas que são os facilitares nos
diferentes cursos e treinamentos oferecidos.

De acordo com Célia Leite, um dos problemas mais comuns apresentados pelos
órgãos é a necessidade de se orientar projetos que melhorem a relação entre
dirigentes e servidores nas diferentes escalas hierárquicas. "Muita mudança
já aconteceu nesse padrão comportamental, mas a dificuldade de trabalhar em
grupo e de formar líderes existe",observa a coordenadora da escola.

Pela falta de uma sede própria, a escola de governo tem uma dinâmica
descentralizada. Quase sempre funciona com doze ou quinze cursos acontecendo simultaneamente, em locais diferentes e para públicos e necessidades diversificadas. Um exemplo disso é o treinamento dos agentes penitenciários aprovados em concurso público que assistem as aulas em diferentes espaços.

Recentemente, a escola conseguiu alugar uma sala da Esamc onde os agentes
poderão concluir as atividades.

Fonte: Assessoria

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