Trabalhadores, sem-terra, funcionários da Educação, vigilantes, policiais e familiares de militares se uniram, na tarde desta terça-feira, para uma caminhada pelas ruas do Centro de Maceió.
O grupo reivindica o pagamento do reajuste salarial de 88,55% para os policiais militares e se unem também para pedir mais segurança e investimentos para educação em Alagoas.
“As categorias trabalhistas têm que se unir para lutar contra a violência e o desemprego. É necessário criar uma comissão permanente, para debater essas questões”, afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Josimar Melo.
Para a representante da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Irmã Cícera, a união da classe trabalhadora visa o fortalecimento contra os problemas sociais. “Estamos participando do ato para reivindicar educação, emprego, saúde e reforma agrária no estado. Vejo que todos nós somos vítimas do sistema e nem por isso devemos baixar a cabeça e aceitar tudo. No entanto, devemos nos unir contra a opressão”, afirma.
Com indignação, a dona-de-casa, Fátima Lima, esposa de um policial militar, conta que o dinheiro do marido mal paga as contas. “Tenho dois filhos, temos que pagar aluguel e as contas de casa além de comprar remédios quando meu filho menor adoece. O dinheiro é pouco, por isso, estamos aqui lutando pelo direito concedido pela justiça. Os comandantes já vivem aquartelados pois trabalham dentro do quartel, meu marido é que sai as ruas e corre perigo diariamente”, afirma.
Crédito: Alagoas 24 Horas
Crédito: Alagoas 24 Horas
