Aulas do Projeto Saber começam nesta quarta-feira

Escolarizar jovens e adultos em espaços alternativos oferecidos pela sociedade civil. Este é um dos objetivos do Projeto Saber – ação do Programa Educacional de Jovens e Adultos (Proeja) da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. Implantado em Alagoas em 2001, o projeto já capacitou cerca de 90 mil alunos. As aulas deste ano iniciam nesta quarta-feira e atenderão a cerca de 15 mil estudantes em todo o Estado.

O projeto conta com recursos do Ministério da Educação (MEC) e contrapartida do governo do Estado, com o apoio da sociedade civil. Na estrutura, há os monitores que são contratados para ministrar as aulas e o educador de apoio, uma espécie de coordenador pedagógico. O primeiro recebe cerca de R$ 421,00, já o segundo ganha um pouco mais, algo em torno de R$ 550,00. O Estado oferece merenda escolar, material didático e material pedagógico, e a sociedade civil participa com a oferta de espaços físicos. Para funcionar, cada turma deve ter, no mínimo, 25 alunos matriculados.

De acordo com coordenador do Projeto Saber, Leilson Oliveira, o projeto funciona em cooperação mútua entre o governo federal, estadual e sociedade civil organizada. “Dados que temos atestam que há mais freqüência no Projeto Saber que nas escolas regulares. Cada professor envolvido com essa ação precisa encontrar alternativas para manter o aluno em sala de aula”, garante.

Leilson disse, ainda, que quando o projeto foi implantado em Alagoas havia um índice de analfabetismo de 54%. Hoje, esse percentual está em torno de 32%. “Tenho certeza que o projeto contribuiu de forma decisiva para a redução desse índice. Hoje atendemos a 800 turmas, e temos condições de atingir o patamar de 1000 turmas. Cada professor ministra 20 horas de aula por semana. Destas, 15 são durante a semana e outras cinco contabilizadas aos sábados, no planejamento com os educadores de apoio”.

Monitores

A coordenação do projeto assegura que o Estado está agilizando com o Banco do Brasil o pagamento dos monitores referente ao mês de fevereiro. Dos 890 monitores, 167 deles ainda não abriram conta no banco para viabilizar o pagamento. Como o salário é pago em bloco, o entrave está no fato dessa não abertura de conta por parte de alguns monitores. A coordenação adiantou que a Divisão de Controle e Finanças da secretaria está agilizando para que o pagamento seja efetuado o mais rápido possível.

Fonte: Secom

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