Talento alagoano é valorizado na Feira Internacional do Artesanato

O artesanato de Alagoas estará exposto na XVII Feira Internacional do Artesanato de Porto Alegre, dentro do Ginásio Poliesportivo da PUC, de hoje até o dia 13. A Secretaria do Desenvolvimento Econômico organiza a participação dos artesãos alagoanos e a inserção dos produtos na Região Sul, com apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Os artesãos alagoanos estão levando nas malas as principais tipologias que caracterizam o artesanato, como o filé, predominando roupa e confecção da cidade de Maceió; Marechal Deodoro cama, mesa e banho, e da comunidade de Ilha de Santa Rita chalés e parcas. Do município de Coruripe vem a arte com fibra, com a palha de ouricuri, e de Feliz Deserto, as bolsas feitas da palha da taboa. Outra região atingida é Boca da Mata, que já garante sucesso sempre que participa de feiras e eventos com o trabalho de retalhos, produzindo bolsas, almofadas, passadeiras e jogo americano.

Para a coordenadora do Programa Estadual do Artesão Empreendedor (Prearte) da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Sônia Normande, a exposição das peças alagoanas numa feira da região sul facilita a inserção do artesanato de Alagoas naquele mercado, pois se aproxima de um público que exige produtos diferenciados e de qualidade e que apresentem a cultura de outras comunidades. “É a primeira vez que Alagoas participa de uma feira nessa região. Acreditamos que todas as peças serão comercializadas”, destaca Sônia Normande.

A arte popular desenvolvida em Porto Alegre é conhecida pelo trabalho com madeira e couro. São destaques naquela região móveis rústicos e peças decorativas. Com base nessas informações, a gerente do Prearte, Aparecida Nunes, acredita que o artesanato alagoano irá atrair a atenção do público, com suas “peças coloridas, bonitas e de qualidade”.

Orientados pelas técnicas do Prearte, os artesãos adequaram os produtos para o clima de inverno de Porto Alegre, para isso foram levadas peças fechadas e com mangas. “É necessário que o artesão fique atento quanto ao público do evento e o mercado regional” acrescenta Aparecida Nunes.

Fonte: Assessoria

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