Médicos mantêm greve e ameaçam demissão em massa

O presidente do Sindicato dos Médicos, Wellington Galvão, afirmou que a categoria decidiu manter a greve até que o governo do Estado aceite negociar o reajuste exigidos pelos médicos (50%), além de oferecer melhores condições de trabalho.

O médico refutou a informação do secretário de Administração, que responsabilizou a categoria por possíveis mortes que venham a ocorrer durante a paralisação. Para Galvão, as mortes vêm ocorrendo há muito tempo em Alagoas, principalmente devido à falta de condições e material de trabalho.

O sindicalista lamentou a falta de contato entre a categoria e o governo do Estado e convocou o vice-governador José Wanderley Neto (PMDB) e o secretário de Gabinete Civil, Álvaro Machado, ambos médicos, para intercederam junto ao governo em favor da abertura das negociações.

Galvão afirmou que as atividades nas unidades de emergência do Estado seguem normalmente, uma vez que “seria impossível reduzir o atendimento a 30%, conforme previsto por lei, devido à precariedade com que os profissionais desempenham as suas atividades”.

Quanto aos ambulatórios e equipes do PSF, Galvão afirmou que todas as atividades foram suspensas, conforme decisão estabelecida em assembléia. O representante dos médicos afirmou, ainda, que a “categoria está disposta a ir às últimas conseqüências, inclusive com pedido de demissão em massa, a partir dos médicos da Unidade de Emergência Armando Lages, caso o governo continue com ameaças e sem negociação.

Entre as ameaças citadas pelo sindicalista está o pedido de liminar que decretou a ilegalidade da greve dos médicos, ainda na segunda-feira pela manhã. Wellington Galvão se reuniu na manhã de hoje na Defensoria Pública com representantes do Ministério Público e da categoria para denunciar as condições precárias que os médicos são submetidos.

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