Os 2.500 servidores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores da Ufal (Sintufal) decidiram agora há pouco, após assembléia realizada no auditório da Biblioteca Central, deflagrar greve da categoria por tempo indeterminado.
Os servidores lutam, entre outras coisas, contra a aprovação do Projeto de Lei (PL nº 01/07) que tramita no Congresso Nacional, além de se manifestarem contrários à transformação do Hospital Universitário em fundação estatal, por entenderem que essa mudança representa a privatização do setor. Por entender que esta é uma das pautas principais, a categoria dará início às mobilizações na próxima segunda-feira, com ato na porta do HU.
Durante esta semana o Comando de Mobilização pela Greve na Ufal percorreu diversos setores do campus e fez reuniões com técnicos para avaliar o nível de adesão ao movimento. “A deflagração da greve é o único caminho para nossa luta e os servidores estão conscientes disso” afirmou, Noelma Sandra, coordenadora geral do sindicato.
Os servidores esclarecem que são contra o PL nº 01/07 pelo fato da proposta congelar salários por dez anos, além dos limites já estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), acrescentando uma nova limitação para os gastos com o pagamento de servidores públicos em cada poder (Legislativo, Executivo e Judiciário) e órgão da União. O limite admite, apenas, o acréscimo, à despesa de pessoal do ano anterior, da variação acumulada da inflação mais 1,5%.
Segundo Yolanda Ferreira, integrante do colegiado do Sintufal, a greve conta com o apoio irrestrito da categoria, que parte para a luta consciente dos pontos que serão defendidos.
