“Qualquer ação que for realizada para amenizar a superlotação de nosso hospital será bem-vinda”, disse o diretor-geral da Coordenadoria de Emergência Armando Lages, Alfredo Aurélio Marinho Rosa, destacando que a greve dos médicos dos minipronto-socorros aumentou o atendimento do hospital, mas não mudou a rotina dos profissionais médicos da unidade, porque todos estão trabalhando normalmente.
Na visita ao hospital, esta semana, os promotores de Justiça, Micheline Tenório, Cecília Carnaúba e Ubirajara Ramos, das Varas da Saúde, Fazendo Estadual e Núcleo da Criança e do Adolescente, respectivamente, entraram com uma ação cautelar para transferir 60 pacientes, por semana, para a rede de hospital conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS).
“Se isso foi realizado toda semana, com certeza, o Estado acaba com a superlotação da Unidade de Emergência”, comentou o diretor-geral, destacando que, quanto à situação de higiene, é preciso salientar que o hospital recebe pacientes 24 horas por dia.“É o único hospital do Estado que não pára”, falou Marinho Rosa. “Pode sim, num momento, ocorrer a falta de material num determinado instante, mas isso é um fato isolado, que imediatamente é solucionado”, destacou.
“Até o momento não recebemos nenhuma determinação judicial, movida pelo Ministério Público, para que transferíssemos pacientes”, destacou nesta sexta-feira, o diretor-médico Benício Bulhões.
Atendimento ambulatorial
A maioria dos atendimentos na Unidade de Emergência é de casos clínicos; de quinta para sexta, por exemplo, foram atendidos 426 pacientes. A maioria de pacientes oriundos de bairros próximos ao hospital.
Do total de atendimentos registrados no período, 203 foram casos clínicos adultos e 69 infantis. A missão da Unidade de Emergência é atender urgências e emergências, entretanto, já se tornou um hospital geral e atende diversos casos simples até os mais complexos.
