Crise na saúde: maternidades superlotadas e médicos em greve

A população enfrenta problemas quando precisa do setor público de Saúde em Alagoas. As duas maternidades que atendem bebês de alto risco estão operando acima da capacidade e, nesta segunda-feira, a greve dos médicos completam duas semanas.

Nesta madrugada, o problema com as maternidades causou uma situação inusitada – o diretor médico da Unidade de Emergência Armando Lages teve que recorrer à Delegacia de Plantão I para transferir um bebê, de apenas 21 dias.

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o bebê precisava de um respirador com urgência, mas as maternidades dos hospitais Santa Mônica e Universitário estavam superlotados. O médico ainda recorreu ao convênio firmado com os hospitais Arthur Ramos e Santa Casa, que se recusaram a receber a criança, alegando que não tinha vagas.

A situação só foi resolvida quando o promotor Ricardo Melro decidiu levar o menino para o hospital Arthur Ramos por conta própria, bancando a internação da criança.

Greve

Outro problema relacionado à Saúde em Alagoas é a greve dos médicos. Há duas semanas parados, os profissionais reivindicam reajuste salarial de 50% e melhores condições de trabalho.

Em greve, a categoria não atende mais nos ambulatórios da cidade e só garante os serviços de urgência e emergência. Por conta da situação, médicos do Corpo de Bombeiros passaram a manhã atendendo a população no 1° Centro de Saúde, da praça das Graças. Nesta tarde, os médicos da Polícia Militar devem fazer o atendimento.

À noite, os médicos grevistas realizam mais uma assembléia, para avaliar o movimento e planejar as próximas atividades da paralisação.

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