Os postos de saúde de todo o país realizam neste sábado,16, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Paralisia Infantil. A segunda etapa vai acontecer em 25 de agosto. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 16,3 milhões de crianças de até 5 anos neste ano – o equivalente a 95% da população nessa faixa etária. Em Maceió, o objetivo é atingir 95% da população infantil no município, garantindo a imunização de 87. 430 das crianças. A campanha se estende até o próximo dia 22.
A campanha, que se estende até o próximo dia 22, será aberta às 8h pelo prefeito Cícero Almeida e o secretário municipal de Saúde, Théo Fortes, na Unidade de Saúde Roland Simon, no Vergel do Lago. Além das 56 unidades de saúde do município, 147 postos alternativos estarão garantindo a imunização até as 17 horas para que os pais vacinem seus filhos, livrando-os do risco da paralisia infantil.
Vacina
A vacina é uma prevenção contra a poliomielite ou “paralisia infantil” que é uma infecção viral aguda, que uma vez invadindo o sistema nervoso central, ataca os neurônios motores, podendo causar lesões que resultam em paralisia.
O Ministério da Saúde informa que a vacina é distribuída pelo governo federal em campanhas nacionais desde 1980. Nesse ano, aconteceu pela primeira vez o Dia Nacional de Vacinação Contra a Poliomelite e cerca de 18 milhões de crianças foram imunizadas.
Desde então, o número de casos da doença no país caiu. O último caso de pólio foi registrado em 1989, na Paraíba.
A vacina é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a única maneira de erradicar a doença em todo o mundo.
Conscientização
Para a coordenadora-geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Luiza de Marilac, a conscientização dos adultos é importante para o sucesso da campanha. "É importante que todas as pessoas que têm na família ou na vizinhança crianças abaixo dos cinco anos de idade lembrem da campanha", afirmou à Agência Brasil.
Maria Amélia dos Santos é diretora-conselheira da Associação Brasileira de Síndrome Pós-Poliomielite (Abras-SP). Ela teve a doença na infância, quando ainda não havia a vacina. "Pais e mães devem saber que vacinar o filho é vital para que ele não sofra o que a gente sofreu."
Pais ou responsáveis devem levar o cartão de vacinação da criança. Além da vacina contra a pólio, também estarão disponíveis nos postos outras vacinas do calendário nacional, como a tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche e meningite), tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), hepatite B e rotavirus.
