Joaquim Beltrão evita leilão da terra de pequenos agricultores

AssessoriaBeltrão durante audiência com o vice-presidente José Alencar em Brasília

Beltrão durante audiência com o vice-presidente José Alencar em Brasília

A atuação do deputado federal Joaquim Beltrão (PMDB) em Brasília junto a ministérios e ao governo federal evitou o leilão das propriedades de pequenos agricultores do Nordeste, que estava previsto para o dia 12 de junho passado. Beltrão conseguiu prorrogar por mais 180 dias a decisão da Justiça Federal que determinava a realização do leilão, que havia sido determinado pelo juiz Rubens de Mendonça Canuto, da 8ª Vara Federal em Arapiraca.

Ao solicitar que o leilão fosse suspenso, Joaquim Beltrão mostrou que mais de cinco mil pequenos agricultores e avalistas poderiam perder suas propriedades por conta de dividas com instituições financeiras oficiais que estão sendo executadas pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). Na luta para impedir o leilão, o deputado contou com o apoio da bancada federal de Alagoas, no caso específico dos pequenos agricultores que seriam atingidos pela medida no Estado.

Repercussão

Através de documentos e ofícios enviados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao vice José Alencar, ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao procurador-geral da Fazenda Nacional, Luiz Inácio Lucena Adams e ao ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, o deputado mostrou a grave repercussão social que seria causada com a realização do leilão, fazendo com que muitas famílias que tiram o sustento das pequenas propriedades, perdessem a única fonte de renda para sobreviver.

Em Brasília, Joaquim Beltrão recebeu representantes dos pequenos agricultores alagoanos, a exemplo dos presidentes da Associação dos Agricultores da Região Fumageira de Alagoas, Francisco de Souza Irmão, o Chico da Capital; da Associação dos Produtores Rurais do Semi-Árido Alagoano, Maxwell Faustino da Rocha; da Cooperativa Agrícola Regional de Santana do Ipanema, Miguel Antônio Oliveira Silva, todos preocupados com o possível leilão e a perda das terras.

“Quero destacar a importância de toda bancada federal para que a gente conseguisse superar esse problema. Vamos continuar lutando para se possível conseguir o perdão da dívida e se não pelo menos um refinanciamento dela, principalmente dos agricultores mais pobres que pela seca perderam suas produções e hoje não possuem crédito nem capacidade para pagar a dívida que está sendo executada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional”, concluiu Joaquim Beltrão.

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