Mudança na conta do telefone ainda confunde usuário

Brasileiros que não optaram por um novo plano de telefonia fixa estão levando, muitas vezes, um grande susto ao abrir suas contas telefônicas com a nova cobrança por minuto e não mais por pulso.

Dos 40 milhões de assinantes, 90% não fizeram opção por nenhum plano e foram enquadrados no plano básico, que não é o mais indicado para todos.

A jornalista Elaine Casemiro foi uma das usuárias que levou um susto ao receber a conta no valor de R$ 108, quase o dobro do que costumava gastar.

"Eu não entendi o que era aquele monte de minutos, números. Tem alguma coisa errada. Eu não sabia o que estava acontecendo, porque veio tão alta".

A jornalista solicitou o detalhamento da conta para saber quais foram as chamadas feitas durante o mês. "Eu não vou pagar por uma coisa que não pelo que estou pagando", disse Elaine.

A conta detalhada, que pode ser pedida pelo consumidor às empresas de telefonia, é a melhor maneira de analisar os gastos e saber se a escolha do plano foi correta. Caso o usuário queira mudar o plano, isto pode ser feito imediatamente e sem custos adicionais.

A Anatel ofereceu dois planos ao consumidor. O plano básico, onde hoje está enquadrada a maioria dos consumidores, é indicado pelo Procon para quem faz ligações de menos de 2,5 minutos.

Já o plano alternativo é mais vantajoso para quem usa mais o telefone e possui internet discada.

"É normal que a grande maioria da população faça a opção pelo plano básico, de referência, conheça então seu perfil, solicite o detalhamento da fatura, o comparativo e faça a escolha", diz José Gonçalves Neto, gerente da Anatel.

Para ajudar na escolha, o consumidor deve pedir à operadora a conta com o gasto comparativo.

"Aquela mesma conta, como ela seria se você tivesse optado pelo outro plano. Tanto o comparativo, quanto a conta detalhada e a troca de plano, são absolutamente gratuitos", orienta Roberto Pfeiffer, diretor do Procon-SP.

Fonte: G1

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