Servidores do nível médio só manterão serviços de emergência e urgência

Sionelly Leite/Alagoas24horasServidores garantem manutenção dos serviços essenciais

Servidores garantem manutenção dos serviços essenciais

De acordo com o coordenador do Movimento Unificado da Saúde, Benedito Alexandre Lisboa, já foi definido um calendário de atividades para a greve dos servidores do nível médio da Saúde. Conforme Lisboa, cinco mil servidores paralisarão as atividades, mantendo apenas os 30% da lei de greve, que no caso, são os serviços de atendimento de emergência e urgência.

Entre as reivindicações dos funcionários, estão os 80% de reajuste salarial e a revisão do Plano de Cargos e Carreiras. A paralisação passa a fazer parte do Movimento Unificado da Saúde, que já conta com uma greve de quase 90 dias – resultando em demissões – dos médicos do Estado de Alagoas.

“Estamos garantindo o efetivo da urgência e emergência, por respeito à população e por conta da lei de greve. Vamos garantir a vida das pessoas. Porém, nos setores onde não é detectada a urgência nós faremos paralisação total”, destacou Lisboa. Este é o segundo dia de greve dos servidores do nível médio.

Na manhã de hoje, os servidores – entre eles, os enfermeiros – visitaram o Hospital de Doenças Tropicais, o Portugal Ramalho, a Maternidade Santa Mônica e a Coordenadoria de Emergência de Alagoas (Coemal) para conversar com os companheiros e solicitar que estes aderissem ao movimento. Ao todo, são sete mil funcionários do nível médio no Estado de Alagoas.

Devido à greve dos médicos, a situação se agrava mais ainda agora. De acordo com Lisboa, os servidores estão pedindo um reajuste correspondente às perdas salariais dos últimos quatro anos. “Não estamos nem cogitando os oito anos passados, mas sim estes últimos quatro anos. Estamos abertos às negociações, mas é preciso que o Governo do Estado apresente propostas que respeitem o servidor. Estes 5% que são oferecidos não passam em Assembléia Geral da categoria por não atender as nossas necessidades”, destacou.

A categoria luta ainda por melhores condições de trabalho, entre outros itens da extensa pauta de reivindicações. “O Governo de Alagoas tem divulgado mentiras. Estamos recolocando a verdade. Este é o segundo dia de greve e este Movimento Unificado pretende resgatar a saúde no Estado de Alagoas. São cinco mil trabalhadores que devem cruzar os braços para que o Governo apresente uma proposta digna”, destacou o líder sindical Wellington Monteiro.

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