Professores paralisam atividades e protestam pelo piso nacional da categoria

Sionelly Leite/Alagoas24horasSionelly Leite/Alagoas24horas

Centenas de trabalhadores em educação de Alagoas realizam nesta manhã uma grande passeata em direção ao Palácio República dos Palmares. O movimento faz parte da paralisação nacional convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) para chamar a atenção para a votação do Piso Salarial Profissionais Nacional (PSPN).

O prazo para a votação do piso termina em 30 de agosto. Com o ato no Congresso, a CNTE quer pressionar os parlamentares a aprovarem o projeto do piso baseado nas reivindicações da Confederação.

“Esperamos que a votação avance, pelo menos em cima da proposta do CNTE, e que o piso seja aprovado. Cobramos a aceleração da votação na Câmara para conclusão em setembro e, com isso, podermos ter o piso salarial em vigor a partir janeiro de 2008”, destacou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), Girlene Lázaro.

O substitutivo proposto pelo deputado Severiano Alves (PDT-BA), relator da matéria na Câmara dos Deputados, atende em parte à proposta dos sindicalistas. Este prevê salário de R$ 900,00 para professores de nível médio e R$ 1.100,00 aos habilitados em nível superior. A carga horária semanal seria de 25 horas.

O projeto do governo estabelece um piso nacional de R$ 850 para professores e especialistas em educação básica no desempenho de atividades educativas, com jornada de 40 horas semanais. Esse piso independeria do nível de formação do profissional.

A proposta da CNTE é de pisos diferenciados para os profissionais de educação em geral, com jornada de 30 horas semanais, sendo R$ 1.050 para os profissionais com nível médio e R$ 1.575 para quem tem curso superior.

O piso salarial é a base para uma educação de qualidade. Lutamos pela valorização da carreira e recuperação da dignidade dos profissionais da educação, além da melhoria da qualidade do ensino e o combate às desigualdades regionais, possibilitando elevar as condições de trabalho, de formação e de remuneração de todos os profissionais de educação no país”, ressaltou a sindicalista.

Os professores percorrerão as principais ruas do Centro de Maceió e realizarão panfletagem na rua do Comércio para informar a população sobre a importância da defesa do piso dos educadores.

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