Arsal e AMA devem firmar parceria para coibir o transporte clandestino

Vanessa AlencarCoordenador apresenta números do transporte intermunicipal de AL

Coordenador apresenta números do transporte intermunicipal de AL

Os prefeitos alagoanos que participaram da reunião desta manhã na sede da AMA – Associação dos Municípios Alagoanos assistiram a uma apresentação feita por técnicos da Coordenação de Transportes da Arsal – Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas sobre o Sistema de Transporte Intermunicipal de Passageiros.

Roberta Rosas, técnica da Arsal, apresentou os números do trabalho “Uma coleta de dados do transporte clandestino no Estado de Alagoas”, divulgado em maio passado no V Congresso Brasileiro de Regulação. Segundo o levantamento, a região Norte de Alagoas é a que possui o maior número de transportadores clandestinos (entre vans e táxis lotação): 531, seguida pela região central do Estado, com 430 clandestinos; Agreste (302) e Sertão (193). Isoladamente, Arapiraca é o município com maior número de clandestinos: 249.

Com o objetivo de reduzir esses números, a Arsal vem buscando conscientizar os prefeitos sobre o problema da liberação – muitas vezes indiscriminada – de alvarás para taxistas. Algumas prefeituras têm autorizado a circulação de táxis em número bem acima da demanda e o excesso na frota faz com que esses taxistas migrem para o transporte intermunicipal, autorizado somente aos transportadores complementares (vans) e convencionais (ônibus) cadastrados pela Arsal. Hoje, são 11 empresas convencionais cadastradas pela Agência e 710 complementares.

“Estamos na Ama para mostrar aos prefeitos como é feito o trabalho de fiscalização da Agência e para alertá-los sobre esse excesso de alvarás concedidos pelos municípios”, frisa Fábio Calheiros, coordenador de Transporte da Arsal.

O presidente da AMA, Jarbas Omena, sugeriu que fosse firmado um convênio entre a Arsal e a AMA para uma melhor troca de informações, onde cada município tenha acesso aos números da Arsal e também repasse para a Agência Reguladora o número de alvarás concedidos. O convênio visa estreitar o relacionamento da Arsal com as prefeituras e minimizar alguns problemas, como o denunciado pelo prefeito de Porto de Pedras, Rogério Farias. Segundo ele, na Barra de Santo Antônio a prefeita concedeu cerca de 40 alvarás, mas foram descobertos mais de 100 desses documentos falsificados.

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