A brasileira Ana Maria Miranda Ribeiro, de 50 anos, foi condenada a um ano de prisão pela corte americana após admitir ter se passado por enfermeira durante uma lipoaspiração que terminou com a morte da também brasileira Fabíola DePaula, de 24 anos, em julho de 2006. Ana Maria atuou como assistente ao lado do marido, o médico Luiz Carlos Ribeiro, na operação que foi realizada no porão de uma casa em Framingham.
Na época, ela foi presa junto com ele, sob acusação de prática ilegal de medicina e porte de remédios controlados pelo governo dos Estados Unidos. Fabíola foi levada pelo médico – que não tinha licença para atuar nos EUA – a um hospital, após ter parada cardiorrespiratória, mas morreu por causa de uma embolia pulmonar ocasionada durante a cirurgia.
Luiz Carlos também está sendo julgado pela morte da jovem, mas alega inocência. “Fabíola DePaula morreu muito jovem porque a réu a expôs a um procedimento desnecessário e perigoso sem os equipamentos e medicamentos adequados”, disse o promotor público de Middlesex Gerard Leone durante o julgamento. “Ana Maria Ribeiro finalmente admitiu sua responsabilidade para a morte trágica da vítima, e nós levaremos o caso adiante contra o outro réu”, completou.