Agentes de saúde do município ameaçam paralisação

Mais de 900 agentes de saúde do município de Maceió ameaçam paralisar atividades ainda hoje, caso não cheguem a nenhum acordo com os vereadores e o prefeito Cícero Almeida. Os agentes reivindicam a aprovação de um projeto que garanta sua efetivação no quadro da prefeitura.

Os agentes se reuniram na tarde de hoje, na Praça Sinimbu, e logo após partiram em caminhada em direção à Câmara Municipal de Maceió, no Centro, para pedir celeridade na aprovação do projeto de lei que garanta a contratação dos agentes de saúde em exercício.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde de Maceió, José Salviano, o projeto foi baseado na lei federal 1.1350, de outubro de 2006, que discorre sobre as atividades de agente comunitário de saúde e de agente de combate às endemias.

José Salviano disse, também, que 19 vereadores já declararam seu apoio ao projeto e que a aprovação do prefeito Cícero Almeida (PP) poderá ser o grande empecilho para a aprovação. O presidente da Câmara, vereador Arnaldo Fontan (Democratas), confirmou que vai receber os manifestantes ainda hoje.

“Nós acreditamos que os vereadores estão conosco, mas tememos que o projeto acabe esbarrando no prefeito. Por isso, após a conversa com o presidente Arnaldo Fontan, queremos ouvir do prefeito, sua decisão. Caso a resposta seja negativa e não houver possibilidade de avanço nas negociações entraremos em greve por tempo indeterminado e isso significa parar o combate às endemias”, afirmou.

A paralisação dos agentes pode comprometer o trabalho de controle e avanço da dengue em Maceió, que contará com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde. Somente este ano foram registrados mais de 3.500 casos da doença.

Um TAC firmado entre a PRT, Procuradoria Geral do Município e o Sindicato pretende a abertura de concurso público em novembro, mas antes a contratação dos 913 agentes em exercício.

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