O governo de Alagoas vai construir 15 mil casas populares por ano, dentro do Programa Vida Decente, da Agência de Desenvolvimento Habitacional e Urbano, segundo afirmou o governador Teotonio Vilela, nesta terça-feira, durante assinatura do convênio entre Estado, Caixa Econômica Federal e 15 municípios alagoanos, para a execução da segunda etapa do projeto, que prevê 2.583 unidades habitacionais, com investimento de R$ 25 milhões.
A expectativa do governo é construir ainda este ano 13 mil casas populares, mas, a partir de 2008, este número deve subir para 15 mil. Até agora, foram viabilizados recursos para a construção de 4.631 habitações, cada uma com sala, dois quartos, cozinha e banheiro, além de infra-estrutura com água, energia elétrica e esgotamento sanitário. Na primeira etapa, dez municípios, incluindo Maceió, foram beneficiados com 2.048 unidades habitacionais.
“Esse projeto está dentro da nossa proposta de inclusão social”, disse o governador, destacando que a casa própria é fundamental para a estabilidade familiar. “Estamos combatendo o déficit habitacional em Alagoas, que é hoje de 132 mil moradias”, acrescentou. Teotonio citou a parceria que vem fazendo com a Caixa e os municípios nesse sentido. “Para superarmos as dificuldades, os nossos indicadores negativos, precisamos firmar parcerias, dividir ações e responsabilidades”, argumentou.
INVESTIMENTOS
O governador disse ainda que a meta social de seu governo tem envolvido parceiros da iniciativa privada, e fez referência a investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhão em hotéis, novas indústrias no Pólo Cloroquímico, um shopping no Benedito Bentes, supermercados, entre outros, que vão gerar renda e trabalho no Estado. Ele citou os R$ 2,3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. “O governo está avançando, trabalhando, executando sua proposta de desenvolvimento”, assinalou.
Segundo o governador, ele quer aumentar o valor do PAC para Alagoas em pelo menos mais 200 milhões. “Os R$ 2,3 bilhões representam três vezes mais os recursos que o governo federal enviou para Alagoas nos últimos oito anos. Temos essa parceria com o governo Lula, que tem sido essencial para enfrentarmos as dificuldades em nosso Estado”, lembrou. “Ainda ontem (segunda-feira) estivemos em Arapiraca lançando a pedra fundamental para a recuperação da malha ferroviária no Estado”, salientou.
Teotonio afirmou que as obras para recuperar a estrada de ferro em Alagoas, de São José da Laje e Porto Real do Colégio, ligando o Estado à Transnordestina, terão um custo de R$ 80 milhões e serão concluídas em um prazo estimado de 18 meses. Até lá, a previsão é de que sejam gerados 500 empregos diretos e indiretos.
“Essas parcerias estão acontecendo porque o nosso governo tem credibilidade, oferece seguridade jurídica e compromisso de transparência e de trabalho”, adiantou o governador, que ainda na tarde desta terça-feira empossa o novo presidente do Conselho Estadual de Cultura, secretário de Cultura do Estado, Osvaldo Viégas.
