Integrantes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar ocuparam no começo da manhã de hoje as dependências do prédio da Secretaria da Fazenda, na Rua General Hermes. Os manifestantes afirmam que, durante a ocupação, os integrantes de Bope teriam agido com truculência com os manifestantes, que passaram a noite em vigília à porta da repartição pública.
Na noite desta terça-feira, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) chegou a anunciar que receberia uma comissão de 12 servidores caso o prédio da Sefaz fosse desocupado. Entretanto, próximo ao horário estabelecido para o encontro, Vilela afirmou que o mesmo não ocorreria, pois os manifestantes teriam extrapolado o horário estabelecido pelo governo.
Segundo os servidores em greve, os integrantes do Bope teriam chegado utilizando de força desnecessária, uma vez que no exato instante em que a tropa chegou à Sefaz havia pouco mais de 50 pessoas. Os manifestantes acusam, ainda, os militares de quebrarem cadeiras e lançarem bombas de efeito moral. “Nós queremos os nossos militares combatendo o crime e não ameaçando os trabalhadores que estão em busca dos seus direitos”, disse Lenilda Lima, vice-presidente da CUT em Alagoas.
O secretário de Gestão Pública, Adriano Soares, afirmou que o governador Téo Vilela não determinou a retirada dos servidores, mas ordenou que fosse evitada qualquer tipo de “desordem” e obstruções de vias. Segundo Soares, Vilela teria ficado insatisfeito com o que ele chama “quebra de confiança” por parte dos servidores em greve.
De acordo com informações fornecidas pelo comando de greve, a partir das 10h deverá ocorrer uma nova assembléia entre as categorias que determinará os rumos do movimento. Neste momento, ninguém tem acesso à rua General Hermes.
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
Crédito: Sionelly Leite/Alagoas24horas
