Peritos dão mais uma semana de prazo ao governo

De acordo com o presidente da Associação dos Peritos Criminais, José Veras, a categoria decidiu dar mais uma semana de prazo para o Governo do Estado. O intuito é conseguir se reunir com a comissão de negociação durante esta semana, já que com um indicativo de greve “em mãos”. Veras colocou que se as negociações não andarem, na próxima segunda-feira, dia 5 de novembro, a categoria paralisa em definitivo as atividades.

José Veras falou com o Alagoas 24 Horas por telefone e destacou que o pleito principal é a equiparação do salário dos peritos criminais com os delegados da Polícia Civil, como – segundo ele – já ocorre em alguns estados do país e no Distrito Federal. Veras disse que há 40 dias espera a resposta do Governo, mas que até o presente momento não houve sinalização de acordo.

“Aguardamos todo este tempo e agora decidimos dar só mais uma semana para que o Governo nos apresente uma proposta e se reúna conosco. Caso não aconteça, nós vamos paralisar as atividades”, destacou Veras. Os peritos cobram ainda melhores condições de trabalho.

Em entrevista ao Alagoas 24 Horas, o diretor do Instituto de Criminalística, Clisney Omena, destacou que as atividades no órgão estão sendo mantidas normalmente pelos peritos e que não houve paralisação. Havia uma expectativa de que os peritos já parassem as atividades hoje, mantendo apenas os 30% exigido por lei. No entanto, o IC trabalha com as equipes completas.

“Nós estamos trabalhando normalmente”, destacou Clisney Omena. “Eu fui informado de que eles optaram por não parar esta semana, mas que já estão tentando uma negociação há mais de um mês e por esta razão há o indicativo de greve”, salientou.

Clisney Omena destacou que o IC trabalha com cinco equipes plantonistas, que operam com três viaturas. Há cerca de 30 peritos lotados no Instituto. Indagado sobre os danos que uma greve traria para a sociedade, Clisney Omena destaca: “Seriam prejudicadas todas as investigações, já que o trabalho da perícia é a emissão de laudos e os levantamentos nos locais de crimes”, finalizou o diretor do IC.

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