Caos, acusações e congestionamentos em Maceió

Sionelly Leite/Alagoas24horasApós a liberação dos taxistas, trânsito ainda segue lento nas ruas de Maceió

Após a liberação dos taxistas, trânsito ainda segue lento nas ruas de Maceió

A expectativa de caos nas ruas de Maceió se confirmou. Diversos pontos da cidade registram, nesse momento, congestionamentos quilométricos. Em alguns pontos, taxistas fecharam as principais vias de acesso e nem às ambulâncias está sendo permitida a passagem.

É o caso da Avenida General Hermes, na Cambona. Duas ambulâncias, vários coletivos, além de um carro-forte estão presos na barreira realizada pelos taxistas, nas imediações do Posto Slub. O mesmo ocorre em mais seis pontos da cidade, são eles a ponte Divaldo Suruagy, na AL 101 Norte, próximo à Jacarecica, o bairro de Santa Lúcia, e a Avenida Leste/Oeste.

Embora o alvo dos taxistas sejam os postos de combustíveis BR que comercializam gás natural veicular (GNV), o protesto atingiu toda a cidade, uma vez que os bloqueios impedem o acesso de motoristas.

O protesto, organizado e anunciado com antecedência pelo Sindicato dos Taxistas (Sintáxi), reclama do preço cobrado pelo GNV em Alagoas. Segundo a entidade, o valor é bem mais alto do que nas demais capitais brasileiras. Eles questionam o valor e pedem que o Governo do Estado ajude a baixar a tarifa. Atualmente, a maior parte da frota de táxi de Maceió utiliza o GNV. Em Alagoas, o preço do m³ é de R$ 1,59.

Em entrevista ao programa Ministério do Povo, da Rádio Gazeta, o presidente do Sintáxi, Ubiracy Correia, reclamou da presença de integrantes do Batalhão de Trânsito (BPTran), que estariam multando os taxistas. Bira negou que o sindicato tenha ordenado o bloqueio das vias públicas e orientou os taxistas a seguirem em direção ao Porto de Maceió, onde a categoria deverá seguir em carreata. O protesto não tem hora para terminar.

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