O Laboratório de Genética Forense da Universidade Federal de Alagoas lança na próxima segunda-feira, 10, às 9h30, no pátio ao lado do laboratório de Genética Forense, o Banco de Dados de DNA de pessoas desaparecidas – BDPDgen.
O BDPD tem o objetivo de organizar, armazenar e comparar as informações dos quatro grupos de pessoas desaparecidas. O BDPD é o único banco de dados de pessoas desaparecidas no Brasil que, utilizando uma única ferramenta computacional, foi concebido e desenvolvido pelo Laboratório da DNA Forense da Universidade Federal de Alagoas.
Sem fins lucrativos, BDPD é um banco de dados civil, no qual as informações cadastrais e/ou genéticas de pessoas vivas somente são depositadas e retiradas por livre e expressa vontade das mesmas ou de seus familiares e, no caso de cadáveres e restos mortais não identificados com a devida autorização e encaminhamento legal da autoridade competente.
Segundo o professor Luiz Antonio Ferreira da Silva, coordenador do projeto, esta é uma iniciativa pioneira do Laboratório de DNA Forense da Ufal. “O objetivo do BDPD é auxiliar na busca de pessoas desaparecidas e cadastrar os familiares ajudando as famílias a confrontar o DNA da pessoa cadastrada e desaparecida com restos mortais, a fim de encontrar tais pessoas”.
“As pessoas que querem participar e utilizar o Banco de Dados podem comparecer no Laboratório e também ao evento de lançamento do mesmo no dia 10”, diz o professor. Qualquer pessoa pode utilizar e acessar a parte pública do BDPD. As informações genéticas contidas no banco estão protegidas e não são acessíveis ao público, há ainda a possibilidade de pesquisar pessoas através do site do programa. Todos os serviços prestados pelo BDPD são gratuitos. O BDPD está sediado no Laboratório de DNA Forense da Universidade Federal de Alagoas, na Rua Aristeu de Andrade, 452, Farol Maceió Alagoas Fone 3336-6558. Mais informações no site: www.labdnaforense.org/bd .
