Diretor de empresa de PE nega envolvimento na Taturana

O diretor da Elógica, Belarmino Alcoforado, informou que a empresa, responsável pela folha de pagamentos da Assembléia Legislativa de Alagoas, desconhecia o esquema de fraude denunciado pela Polícia Federal envolvendo a casa política. "Minha maior preocupação é esclarecer que a empresa não é alvo de investigação", diz Alcoforado, informando que a Elógica fazia a folha de pagamento da Assembléia alagoana há mais de dez anos.

"Em respeito à confidencialidade era mantido o sigilo do cliente. O trabalho feito é só o de processar os dados, sem olhar o conteúdo", disse Alcoforado, informando que a empresa de tecnologia da informação localizada no bairro de Peixinhos, em Olinda, não havia sido procurada por nenhum dos denunciados no esquema.

Taturama – Os primeiros mandados de busca e apreensão da Operação Taturana em Pernambuco, realizada pela Polícia Federal desde a madrugada desta quinta, foram cumpridos na Elógica. A operação investiga fraudes envolvendo a Assembléia Legislativa de Alagoas.

Em cinco horas de operação, foram apreendidos um computador com as principais informações sobre o contrato com o poder legislativo de Alagoas, além de alguns documentos. De acordo com a Polícia Federal de Pernambuco, não há envolvimento dos funcionários da Elógica com o desvio.

O material será encaminhado a Alagoas e submetido à perícia técnica de informática e contabilidade feita pelo Instituto Nacional de Criminalística (INC), para instauração de inquérito.

A Operação Taturana (referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência) pretende cumprir 49 mandados de prisão e 79 de busca e apreensão, numa ação que envolve 370 policiais federais de vários estados, com algumas prisões já feitas.

A quadrilha se apropriava de recursos da Casa Legislativa, através da folha de pagamentos, com a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas.

A fraude também era praticada nas declarações dos envolvidos à Receita Federal, com retenções de Imposto de Renda em valores superiores aos efetivamente retidos. Dessa forma, os criminosos ainda se beneficiavam das restituições de IR promovidas pela Receita Federal aos falsos funcionários.

Ainda segundo informações, há indícios de um suposto envolvimento do ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa, no esquema.

Fonte: JC online

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