Presos pela Taturana saem da sede da PF

Na noite de ontem, quase todos os presos pela Operação Taturana deixaram a carceragem da Polícia Federal, em Alagoas. Os presos – que se encontravam detidos desde a quinta-feira passada – quando foram detidos sob a acusação de integrarem uma rede criminosa que havia fraudado a folha salarial da Assembléia Legislativa, enganado na Receita Federal e desviado R$ 200 milhões.

Nove deputados estaduais devem ser indiciados por conta das investigações. Nenhum deles foi preso por conta da Constituição do Estado, que só permite prisão de parlamentar em flagrante delito. Os deputados depuseram no fim de semana e no dia de ontem.

Dos quarenta presos, apenas quatro permanecem presos, que são Ciro Vera Cruz, que se apresentou posteriormente, Mauro Lira, Nailton Felizardo e o parlamentar Cícero Ferro, detido pelo porte ilegal de arma. A PF não pediu a prorrogação da prisão porque – na avaliação do delegado Jandelyer Gomes – já existem provas o suficiente.

As investigações continuam e podem apontar para mais crimes, conforme o delegado. Os deputados apontados como integrantes do esquema são o presidente do Legislativo, Antônio Albuquerque (Democratas), Nelito Gomes (PMB), Isnaldo Bulhões (PMN), Arthur Lira (PMN), Maurício Tavares (PTB), Cícero Amélio (PMN), Edival Gaia Filho (PSDB), Cícero Ferro (PMN) e Dudu Albuquerque (PSB). Pelos crimes, os indiciados podem pegar 36 anos de cadeia.

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