Renan articula indicação de três peemedebistas para compor o ministério de Lula

Senador alagoano participa hoje, da cerimônia de posse dos três novos ministros

AGÊNCIA SENADOMesmo com o partido dividido, Renan vence primeira batalha e emplaca três ministros

Mesmo com o partido dividido, Renan vence primeira batalha e emplaca três ministros

O senador alagoano Renan Calheiros terá que enfrentar uma verdadeira batalha para restaurar a unidade do PMDB, partido ao qual é filiado e que está rachado em decorrência da indicação de três ministros para o governo Lula. Para administrar a crise interna que se abateu entre os filiados do partido, Calheiros terá que domar, primeiro, o presidente da sigla e deputado federal paulista Michel Temer, que tem criticado o senador alagoano por tomar decisões que vão de encontro à determinação acertada em convenção nacional, onde a aliança com o Palácio do Planalto deveria ser abortada.

Mesmo que a regra não venha sendo cumprida pelos caciques Renan Calheiros e José Sarney, os três ministros do PMDB serão empossados hoje: senador Hélio Costa no Ministério das Comunicações, o deputado Saraiva Felipe no Ministro da Saúde e Silas Rondeau no de Minas e Energia. Enquanto Temer afirma que “Renan e Sarney nunca estiveram autorizados a negociar cargos e funções em nome do partido”, o presidente do senado, Renan Calheiros, evita polemizar, afirmando que não vai dizer nada que colabore com o dissenso.

“Esse é um momento difícil e, mais do que nunca, é importante que o partido tenha essa compreensão. Eu continuo fazendo o que posso para aproximar as correntes, para restaurar a unidade. O partido, mais do que nunca, depende dela. Então, no que depender de mim, vou somar esforços, ao invés de dividir”.

Discussões à parte, enquanto o PMDB está dividido em duas alas, os três nomes indicados pelo partido para comporem o ministério de Lula, tomam posse hoje, 8 e Renan já confirmou presença, alheio às criticas dos que querem distância do governo petista. Renan ainda divulgou na noite de ontem, declaração oficial lamentando os atentados terroristas ocorridos em Londres. Reafirmando a tradição pacífica da política externa brasileira e classificando como bárbaras e irracionais as explosões na capital inglesa.

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