Exposição "Homoerótica" no Misa

Acontece agora à noite no Museu da Imagem e do Som (Misa) a abertura da exposição de arte Homoerótica. O evento faz parte do terceiro dia de programação da V Parada do Orgulho GLSBT em Maceió, que conta também com o lançamento do livro “Além do Arco-íris”, de Daniel Farias.

Ficam expostos até a próxima semana os trabalhos de Persivaldo Figuerôa, com o quadro “Homens Nus”, os estandartes do artista plástico Accioly Filho, intitulados “Direito à Fé” e “Direito à União Civil”, além das esculturas de Betânia Augusto.

“Os estandartes foram criados para a semana do Orgulho Gay. Os temas escolhidos representam grandes questionamentos da comunidade homossexual. A questão religiosa é um grande peso, pois existe muito preconceito em qualquer que seja a religião e a união civil é a grande luta do movimento”, explica Accioly Filho.

Todos os trabalhos apresentados durante o evento levam à reflexão de assuntos polêmicos relativos a questão homossexual. Para a presidente do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), Cassandra Nascimento, a discussão é muito importante para que a sociedade possa compreender e aceitar a opção sexual das pessoas. “Com todos os eventos que realizamos já conseguimos grandes avanços nas questões sociais. Mas ainda temos um índice muito grande de violência contra homossexuais. Apenas este ano, 13 homossexuais foram assassinados e outros crimes antigos ainda estão sem solução. Houve um avanço, mas muita coisa ainda precisa ser feita”, ressalta Cassandra.

União Civil

O tema da Parada do Orgulho GLSBT é a união civil, uma luta antiga do movimento. “As pessoas precisam respeitar, pois estamos em todas as classes sociais e somos cidadãos comuns, por isso lutamos por igualdade de direitos. A sociedade precisa entender que quando falamos em união homossexual não queremos casar de vestido branco e padre. Queremos apenas o reconhecimento civil, com os mesmos direitos de um casal de heterossexual”, questiona a presidente do Pró-Vida Travesti.

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