“O pagamento de salários, 13º e férias era realizado desde a direção de Adílson Pereira, em 1998.” Esta denúncia é feita pelos atuais diretor e secretário-geral da União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas (Uesa), Alan Pierre e Carlos Roberto.
Os estudantes, que assumiram a direção da Uesa perante uma liminar judicial da juíza Maria Valéria Lins Calheiros, em fevereiro, afirmam que detêm documentos como recibos de vários pagamentos, o que seria ilegal para um integrante da entidade.
Hoje, uma assembléia foi convocada por um grupo de oposição à direção atual, liderado pelo presidente do Conselho de Entidade de Base, Ivonaldo Peliciano Júnior e antigos integrantes da direção da Uesa.
A assembléia foi marcada para 13h, em frente à sede da Uesa, e segundo Peliciano, mostrará irregularidades da atual e antiga gestões. “Vamos fazer as denúncias e os estudantes avaliarão se destituem ou não a diretoria”, afirma.
O secretário-geral da entidade, Carlos Roberto, alega que, não existe situação legal para a convocação da assembléia. “Eles dizem que fazem parte do Conselho de Base da Uesa, mas isso nunca existiu na instituição”, declara o secretário-geral. Entretanto, Ivonaldo diz que tem um documento comprovando que foi nomeado por Alan Pierre, como presidente do Conselho de Base.
Denúncias
O presidente afastado, Cláudio Vital, afirma que os desvios na entidade ocorrem atualmente. “Eles venderam um carro, Uno, e ainda têm inúmeras dívidas”, afirma Vital.
Segundo o ex-presidente, em fevereiro, Carlos Roberto, convocou uma assembléia de forma ilegal e destituiu a antiga direção da entidade. “Logo depois ele conseguiu a liminar e afastou a maior parte da direção”, explica.
No dia 4 de agosto está marcado um Congresso Extraordinário, quando poderá ser escolhido uma nova direção para a União dos Estudantes Secundaristas de Alagoas.
