Em sessão extraordinária a Câmara de Maceió se reuniu para discutir o Plano Diretor entregue pela Prefeitura Municipal. Para o vereador e relator da audiência pública Galba Novaes (PL), os membros do legislativo municipal precisam debater o processo, antes de colocá-lo em votação.
Baseado no pensamento de Novaes, que encontra respaldo nas opiniões de Judson Cabral (PT), cinco sessões já estão previstas, para discussão do Plano Diretor. As comissões da Câmara Municipal cogitam a hipótese de contratar uma empresa de consultoria para rever as questões técnicas do projeto.
Novaes afirmou que – assim como Cabral – acredita que os vereadores sozinhos não consigam definir o alcance e os objetivos do plano, “por esta razão, é necessário que a Câmara Municipal se cerque de engenheiros, ambientalistas, para poder aprovar e sugerir emendas ao que vem a ser o maior projeto já aprovado na Casa”.
Importância
Porém apesar do projeto ser considerado por Novaes, como o maior que já passou pela Câmara Municipal de Maceió, a primeira audiência pública contou com apenas seis vereadores. Os demais – segundo o presidente o legislativo municipal, Arnaldo Fontan (PFL), estavam correndo no para trocar de siglas, devido o último dia para a filiação partidária.
“Temos que entender que a troca de partidos que está sendo feito hoje, por alguns políticos da Casa, é tão importante quanto a discussão sobre o Plano Diretor. Eu mesmo terei que me ausentar por conta das filiações que vão ocorrer no PFL”, comentou Fontan.
Presenças
Se alguns vereadores lá não estavam, a Prefeitura Municipal compareceu em peso, enviando todos os secretários e superintendentes que participaram diretamente do desenvolvimento do Plano Diretor. Entre eles, o superintendente de Controle e Convívio Urbano, Ednaldo Marques e o secretário Municipal de Planejamento, César Marques.
O projeto foi apresentado para os vereadores apoiado em explicações técnicas nas áreas ambiental, da engenharia, finanças e planejamento. “Isto é muito bom, pois estamos aqui para projetar uma cidade com responsabilidade e pensando no futuro. O importante, ao olharmos o plano agora, é indagarmos que avanços ele traz e o que representa para toda a população de Maceió, inclusive a periferia”, disse Novaes.
Para Fontan, o plano exposto e em debate representa a certeza de construir uma futura metrópole no Brasil. “A discussão será ampla exaustiva, envolvendo todos da Casa, pois mesmo os que não vieram receberão relatórios do que foi discutido aqui”, acrescentou. Esta primeira sessão – conforme Novaes – serviu para que o Plano Diretor mostrasse sua cara a comunidade. “A partir de agora é concentrar esforços para chegarmos ao final do desordenamento urbano que faz Maceió sofrer”, finalizou.
