Lessa vê “dedo” de adversários na decisão do TRE

O governador Ronaldo Lessa (PDT) disse não ter dúvidas de que “o dedo” de seus adversários influenciou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que o tornou inelegível por três anos. Em entrevista coletiva agora pela manhã, o governador sustentou seus atos afirmando que não se arrependia de nada do que fez; e anunciou que vai recorrer da sentença no Superior Tribunal Eleitoral (STE) tão logo o acórdão seja publicado.

“Não disse nada de absurdo. Disse o que deveria ser dito”, sustentou Lessa ao responder à pergunta sobre a influência que a decisão do TRE pode ter sofrido com o episódio entre ele (Lessa) e o juiz James Medeiros, que o condenou inicialmente à inelegibilidade por três anos, baseado na Lei do Abuso do Poder Econômico por autoridades que disputam cargos eletivos. “Não posso me arrepender porque não fiz nada de absurdo. Se vocês verificarem aí por trás dessas pessoas está um grupo, o dedo de alguém da mala preta”, completou.

Desisto

O governador garantiu que entrará com ação apelatória no TSE tão logo o acórdão seja publicado no Diário Oficial. Ele acredita que terá êxito, tendo em vista a isenção dos magistrados da Corte Suprema.

“Tenho clareza de que não cometi nenhum crime. Isso não foi um julgamento, mas uma sentença corporativista, uma retaliação política”, disse Lessa.

Além do advogado Adriano Soares, o governador deixou claro que vai contratar um escritório de advocacia em Brasília para ajudar no caso. “Vamos seguir todos os caminhos legais para reverter isso. Nós confiamos que vamos reverter esse resultado. A minha vida é de lutas e desafios”, falou.

O governador foi irônico ao se referir ao prefeito Cícero Almeida; disse que tinha feito de tudo para se aproximar dele, mas entende que isso não é mais possível. “Por trás da coligação dele está o trem pagador e isso é difícil. Desisto. Fiz de tudo, fiz o que foi possível fazer para garantir essa parceria, mas desisto. Parece que o prefeito Cícero Almeida já não se pertence mais, o que é lamentável. Mas, eu entendo”, concluiu.

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