Professores da Ufal analisam proposta do Governo

Daqui a pouco, professores da Universidade Federal de Alagoas realizam uma assembléia, no auditório da Reitoria, para discutir a greve da categoria. Os docentes analisarão a proposta oferecida pelo Governo Federal e definirão se continuam em greve.

Segundo o presidente do Sindicato dos Professores, Antônio Passos, as 36 universidades em greve estão analisando a proposta oferecida pelo Governo. "Ela foi melhor que a última, mas ainda não atende as reivindicações da categoria", disse.

Na última semana, o Ministério da Educação ofereceu 500 milhões aos docentes, mas segundo Passos, a proposta é discriminatória e não contempla todos os docentes e aposentados.

A greve dos professores começou no dia 27 de setembro, logo depois que os universitários retornaram do recesso, que deveria ter ocorrido no mês de julho. “O calendário do próximo ano já está comprometido, de alguma forma, com esta greve”, revelou Passos.

Os docentes querem reajuste de 18% para repor perdas inflacionárias dos últimos dois anos. Também reivindicam a incorporação da gratificação de estímulo à docência e o retorno do pagamento de adicional por tempo de serviço, chamado anuênio (1% ao ano), entre outras questões.

Já a categoria dos técnicos administrativos decidiu continuar a paralisação na última terça-feira. Ontem eles participaram de um seminário no Hospital Universitário.

A reivindicação dos técnicos é pela implementação da segunda etapa do Plano de Cargos e Carreiras e o auxílio saúde. “Queremos que o Governo colabore com o pagamento de uma parte do plano de Saúde, como é feito em outras instituições”, ressaltou a presidente da categoria Iolanda Santana.

Atualmente, a Ufal possui cerca de dois mil estudantes, divididos em 35 cursos de graduação nas áreas de ciências humanas, das ciências exatas e naturais e ciências da saúde. Na pós-graduação a Ufal oferece 16 cursos, sendo 13 de mestrado e 3 de doutorado, além das 24 especializações.

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