Alagoas comemora avanços do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil

Neste momento, centenas de crianças vindas de todos os municípios de Alagoas participam do III Encontro Artístico/Cultural do Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), no teatro Gustavo Leite, do Centro de Cultura e Exposições, em Jaraguá.

O encontro foi aberto agora há pouco, com a presença do vice-governador, Luís Abílio, do secretário Executiva de Inserção e Assistência Social, Jurandir Bóia, da secretária Municipal de Assistência Social Elizabeth Marques, da procuradora-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho, Virgínia Gonçalves, do promotor do Ministério Público, Ubirajara Ramos e do representante do Tribunal Regional do Trabalho, Alonso Filho.

Até o início desta noite, cerca de mil crianças devem apresentar atividades culturais, como danças, corais e peças teatrais. Vindos de São José da Tapera, o grupo que dançará coco-de-roda realizará uma das atividades do encontro. “Eu trabalhava com meu avô, na roça e depois do Peti vou para a escola, tenho reforço, dança, vôlei e capoiera”, diz Rosivaldo da Silva, de 15 anos. Há quatro anos no programa, o jovem é um dos 700 participantes do Peti, que começou em novembro de 2000, no município.

Peti em Alagoas

Implantado em em Alagoas em 1999, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil inclui, atualmente, todos os municípios do Estado. De acordo com a assistente social Aline Rodrigues, coordenadora do programa, quase 35 mil crianças e adolescentes participam das atividades em Alagoas.

O Peti exige que a criança e o adolescente curse a escola e as atividades do Jornada Ampliada com, no mínimo, 75% de freqüência. “O programa atinge crianças de sete a 16 anos incompletos e, em 2006, a freqüência será de 85%”, diz Aline Rodrigues.

Em Maceió, onde são atendidas cerca de 2,5 mil crianças, o governo federal concede a bolsa no valor de R$ 40 a cada participante do Peti. Já nos municípios, onde a população é abaixo de 250 mil habitantes, o dinheiro destinado às crianças é de R$ 25 “o trabalho mais usual é a agricultura familiar”, diz a coordenadora.

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