Agricultores alagoanos podem sacar recurso do Bolsa Estiagem até 13 de Fevereiro

Os cerca de 8.901 agricultores de Alagoas que tiveram prejuízos provocados pela seca no último ano agrícola têm até o dia 13 de fevereiro para sacar o dinheiro nas agências do Banco do Brasil. O prazo vale para todos os demais municípios do Nordeste comumente castigados pela seca e o Estado do Mato Grosso do Sul.

Ao todo, foram 16 municípios alagoanos inscritos no programa federal Bolsa Estiagem que propiciará um auxílio de R$ 300,00 que está disponíveis desde 21 de dezembro passado.

De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), o auxílio deve beneficiar ao todo 86.818 mil agricultores que moram em municípios nordestinos onde foi decretado o estado de calamidade na safra passada. Serão R$ 26 milhões serão repassados a oito estados nordestinos. Para o Mato Grosso do Sul, R$ 3,66 milhões foram liberados pelo governo federal.

Segundo o coordenador do Monitoramento e Avaliação da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA, Jacksonvillian Nagorni, o primeiro passo para que os agricultores inscritos recebam o recurso é verificar se o nome consta na lista de beneficiários e depois ir à agência do Banco do Brasil, levando documento de identidade e CPF.

Os selecionados que tiverem conta corrente ou poupança ativa no banco também podem optar por receber o valor diretamente nela. Os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável têm a lista dos selecionados para receber os recursos. Também é possível identificar os beneficiários pelo endereço do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no endereço eletrônico www.pronaf.gov.br.

Após o prazo estimado, os agricultores que não tiverem sacado os R$ 300 ficarão sem receber o auxílio, pois o Tesouro Nacional recolherá os valores restantes. Nagorni orienta os contemplados pela Bolsa Estiagem para que, nas próximas safras, procurem programas permanentes de auxílio ao trabalhador rural, como, por exemplo, as linhas de crédito do Pronaf e o Garantia Safra. Assim, terão acesso a um volume maior de recursos e mais segurança contra novas intempéries climáticas que possam prejudicar a safra. “Esses programas ensinam o agricultor a conviver melhor com o clima da região e ainda podem trazer maior proteção em caso de emergência”, explicou.

Com CNM

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